sexta-feira, 21 de abril de 2017

Shiva, O Transformador




Terceira divindade do trimurti, Shiva é o destruidor. A morte, para os hindus e tântricos, representa a passagem para uma nova fase ou para um novo mundo. Shiva nos mostra que nada é permanente.

Representado como um deus alegre que dança, ama, luta, e tem muito bem resolvido e equilibrado os aspectos masculinos e femininos de sua alma.

Shiva dança sobre o demônio PamaraPurusha, que representa nosso ego inflado.

Representada por um belo homem azul, de cabelos longos, essa divindade tem em evidência, entre os olhos, o ajnã chacra (terceiro olho).


Shiva é conhecido por muitos nomes, como:


 Maheswara (O Grande Deus),
Ishwar (O Glorioso),
Chandrashekara (O Que Tem a Meia-Lua à Frente),
Mritunjaya (O Que Vence a Morte),
 Isana (O Governante),
Tryambaka (O de Três Olhos),
Sri Kanta (O Que Possui Formoso Colo),
Bhuteswara (O Senhor dos Bhuts, dos Elementos da Terra),
Gangadhara (O Que Leva o Rio Ganges nos Cabelos),
Sthau (O Imperecível),
 Mahakala (O Grande Tempo),
Girisha (O Senhor das Colinas),
Digambara (O Que se Veste Com o Espaço)
 Bhagavat (O Senhor).






Sua esposa é Shakti. Embora tenha a vida conjugal mais conturbada da mitologia hindu, por possuir várias amantes, o amor que unia Shiva e Shakti era absolutamente profundo. Devido a esse amor, depois da morte de Shakti os deuses/deusas concederam nova vida a ela, que renasceu com o nome de Parvati.

Shiva é o primeiro avatar (manifestação da lei divina ou do caminho da iluminação) que veio à Terra e é apontado como o criador do yoga.

O mantra de Shiva, ou Shiva Mantra, é utilizado nas práticas de yoga e proporciona consciência, saúde longevidade e alegria com a elevação da energia kundalinî. Para praticá-lo é necessário que se tenha muita bhava (devoção). Deve ser entoado oito vezes ao dia e é um dos mantras mais conhecidos do hinduísmo e do tantra:




Om NamahShivaya.


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