quarta-feira, 13 de novembro de 2013

TROCA ENERGÉTICA - A LEI DA ATRAÇÃO



 





 Tudo o que nos cerca tem energia e nós fazemos trocas energéticas o tempo todo, com as pessoas e com os ambientes. Nessa troca, podemos sair revitalizados ou defasados porque sempre que há uma troca energética ocorre o equilíbrio das energias. É importante termos conhecimento de como isso acontece para promovermos trocas saudáveis.

 Nós captamos a energia univers...al, pura, e a transformamos em energia consciencial, a partir de nossos pensamentos e sentimentos. Isso significa que tudo o que pensamos e sentimos definirá o nosso padrão energético. Cada pessoa é um composto energético único e complexo.
As trocas energéticas acontecem até mesmo à distância. Se alguém nos evoca, por exemplo, podemos perder energia. Evocações de saudade não são positivas. A saudade é a carência das energias conscienciais do outro.


Nós temos reações energéticas diferentes, dependendo das pessoas com quem nos relacionamos e dos ambientes que frequentamos. Quando você consegue dominar as próprias energias e faz uma leitura correta das pessoas e dos ambientes, tem mais facilidade para perceber como se sente em determinados locais e com certas pessoas. Assim, poderá selecionar com quem irá se relacionar e que tipo de locais deseja frequentar.

 Você vai descobrir que deverá estipular um tempo máximo para ficar com algumas pessoas e em certos lugares. Quando estiver com pessoas muito defasadas, seja assertivo e mantenha a aura bem definida para evitar a desvitalização, que é uma das causas da depressão. Quando nos aproximamos de alguém defasado energeticamente, ocorre a acoplagem áurica e entramos no padrão da pessoa. Atraímos os assédios que a acompanham e esses passam a roubar também a nossa energia.

 Prestar atenção aos sinais também é um bom sinal para perceber melhor as próprias energias: cansaço, dor de cabeça, frio na barriga, sono repentino são, normalmente, sinais da presença de assédios espirituais. Porém, independentemente dos sinais, preste atenção aos seus sentimentos. Toda vez que um amparador se aproxima, você sente um enorme bem-estar.

 Ter conhecimento das próprias energias, fazer trocas saudáveis, evitar bloqueios energéticos é essencial para manter um padrão energético saudável e atrair amparo espiritual. As técnicas de autodefesa energética nos ajudam a equilibrar as energias. Devemos aprender e realizar diariamente a interiorização, exteriorização e circulação de energias. Quem possui consciência dos vários padrões de energia, sabe defender-se daqueles que são defasados. A nossa miaelhor defesa é o que somos
.
Diariamente, avalie como são as trocas que você realiza. Observe como se você se sente no trabalho, com a família, com o seu parceiro. Procure realizar trocas saudáveis, somar conhecimento a cada relacionamento e evoluir espiritualmente.




terça-feira, 12 de novembro de 2013

Ogunhê , Patacori !









Salve Pai Ogum Guerreiro de Oxalá.
 Or...ixá que abençoa seus filhos e os filhos de seus filhos. Senhor da espada de fogo , que corta todas as demandas.
 Rogamos que nos conduza por estradas de luz e prosperidade.
Que seu escudo nos defenda.
 Que sua bandeira nos proteja dos inimigos visíveis e invisíveis.
 Não nos deixe cair.
 Não nos deixe tombar Assim seja !
 
 
 
 

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

CONSELHOS DOS NOSSOS ANCESTRAIS....VIVER COM SABEDORIA



 




 Viva sua vida de forma que o medo da morte nunca possa entrar em seu coração.

Nunca incomode ninguém por causa de sua religião:

Respeite os outros em seus pontos de vista, e exija que eles respeitem os seus.

Ame sua vida, aperfeiçoe sua vida,embeleze todas as coisas em sua vida.

Busque fazer sua vida longa e de serviços para seu povo.

Prepare uma canção fúnebre nobre para o dia quando você atravessar a grande passagem.

Sempre dê uma palavra ou sinal de saudação quando encontrar ou cruzar com um estranho em um local solitário.

Demonstre respeito a todas as pessoas, mas não se rebaixe a ninguém.

Quando você se levantar de manhã, agradeça pela luz, pela sua vida e força.

Dê graças por seu alimento e pela alegria de viver.

Se você não vir nenhuma razão para dar graças, a falha se encontra
em você mesmo.

Não toque o aguardente venenoso que transforma os sábios em
tolos e rouba deles suas visões.

Quando chegar sua hora de morrer, não seja como aqueles cujos corações estão preenchidos de medo da morte, e que quando a hora deles chega eles choram e rezam por um pouco mais de tempo para viverem suas vidas novamente de uma forma diferente.

Cante sua canção de morte, e morra como um herói indo para casa.



 

A FORÇA E O AMOR DE UM MESTRE

 

 


“Um mestre funciona como agente catalisador, cuja simples presença estimular ...
É como o sol pela manhã e os pássaros imediatamente começam a cantar. Eles surgem voado de todos os lados ,celebrando e dando boas vindas ao novo dia através de canções.
O sol não age diretamente sobre eles, mas algo acontece; o ambiente que ele cria faz com os pássaros se sintam vigorosos, jovens e vivos.

As flores começam a desabrochar . . .
O sol não está se dirigindo a cada flor, forçando-a abrir pelo menos não de uma forma direta, entretanto os seus raios dançam ao redor da flor, dando-lhe calor e encorajando-a delicadamente.
 
As flores têm de ser  tocadas de uma forma suave, se forçar suas pétalas a se abrirem elas podem desabrochar. Um desejo interior surge dentro delas, algum instinto misterioso entra em sintonia com o calor do sol.

E as flores se abrem e começam a exalar sua fragrância. Exatamente como o trabalho do mestre. . .

(Osho-Zen: The Specail Transmission)


 



“O mestre (feminino: mestra) é um indivíduo que adquiriu um conhecimento especializado sobre uma determinada área do conhecimento humano. Com sua grande especialização no assunto, é capaz de dar aulas a pupilos. Habitualmente é usado como título académico para aquele que defendeu um mestrado.
O mesmo termo de mestre pode ser usado nas artes marciais, na maioria das artes marciais o praticante adquire a graduação de mestre depois de se graduar como faixa-preta, normalmente no 3º ou 4º Dan da faixa-preta, mas, isso varia, pois cada arte marcial tem seu sistema
Atualmente, mestre é um termo usado para título dado a quem concluiu mestrado, sendo essa a maior parte dos usos.
  No âmbito náutico, um mestre é um profissional do Mar encarregado do comando de uma embarcação mercante ou da chefia dos marinheiros de um navio de guerra.

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Mestre”

 
 

Um rara entrevista de Freud no final de sua vida.

 
 
 
 
 
Entre as preciosidades encontradas na biblioteca da Sociedade Sigmund Freud está essa entrevista. Foi concedida ao jornalista americano George Sylvester Viereck, em 1926. Deve ter sido publicada na imprensa americana da época. Acreditava-se que estivesse perdida, quando o Boletim da Sigmund Freud Haus publicou uma versão condensada, em 1976. Na verdade, o texto integral havia sido publicado no volume Psychoanalysis and the Fut número especial do “Journal of Psychology”, de Nova Iorque, em 1957. É esse texto que aqui reproduzimos, provavelmente pela primeira vez em português.



Setenta anos ensinaram-me a aceitar a vida com serena humildade.
Quem fala é o professor Sigmund Freud, o grande explorador da alma. O cenário da nossa conversa foi uma casa de verão no Semmering, uma montanha nos Alpes austríacos.
Eu havia visto o pai da psicanálise pela última vez em sua casa modesta na capital austríaca. Os poucos anos entre minha última visita e a atual multiplicaram as rugas na sua fronte. Intensificaram a sua palidez de sábio. Sua face estava tensa, como se sentisse dor. Sua mente estava alerta, seu espírito firme, sua cortesia impecável como sempre, mas um ligeiro impedimento da fala me perturbou.
Parece que um tumor maligno no maxilar superior necessitou ser operado. Desde então Freud usa uma prótese, para ele uma causa de constante irritação.


S. Freud: Detesto o meu maxilar mecânico, porque a luta com o aparelho me consome tanta energia preciosa. Mas prefiro ele a maxilar nenhum. Ainda prefiro a existência à extinção.
Talvez os deuses sejam gentis conosco, tornando a vida mais desagradável à medida que envelhecemos. Por fim, a morte nos parece menos intolerável do que os fardos que carregamos.
Freud se recusa a admitir que o destino lhe reserva algo especial.
- Por quê – disse calmamente – deveria eu esperar um tratamento especial? A velhice, com sua agruras chega para todos. Eu não me rebelo contra a ordem universal. Afinal, mais de setenta anos. Tive o bastante para comer. Apreciei muitas coisas – a companhia de minha mulher, meus filhos, o pôr do sol. Observei as plantas crescerem na primavera. De vez em quando tive uma mão amiga para apertar. Vez ou outra encontrei um ser humano que quase me compreendeu. Que mais posso querer?

George Sylvester Viereck: O senhor teve a fama, disse que Sua obra influi na literatura de cada país.
O homem olha a vida e a si mesmo com outros olhos, por causa do senhor. E recentemente, no seu septuagésimo aniversário, o mundo se uniu para homenageá-lo – com exceção da sua própria Universidade.
S. Freud: Se a Universidade de Viena me demonstrasse reconhecimento, eu ficaria embaraçado. Não há razão em aceitar a mim e a minha obra porque tenho setenta anos. Eu não atribuo importância insensata aos decimais.
A fama chega apenas quando morremos, e francamente, o que vem depois não me interessa. Não aspiro à glória póstuma. Minha modéstia não e virtude.

George Sylvester Viereck: Não significa nada o fato de que o seu nome vai viver?
S. Freud: Absolutamente nada, mesmo que ele viva, o que não e certo. Estou bem mais preocupado com o destino de meus filhos. Espero que suas vidas não venham a ser difíceis. Não posso ajudá-los muito. A guerra praticamente liquidou com minhas posses, o que havia poupado durante a vida. Mas posso me dar por satisfeito. O trabalho é minha fortuna.
Estávamos subindo e descendo uma pequena trilha no jardim da casa. Freud acariciou ternamente um arbusto que florescia.
S. Freud: Estou muito mais interessado neste botão do que no que possa me acontecer depois que estiver morto.

George Sylvester Viereck: Então o senhor é, afinal, um profundo pessimista?
S. Freud: Não, não sou. Não permito que nenhuma reflexão filosófica estrague a minha fruição das coisas simples da vida.

George Sylvester Viereck: O senhor acredita na persistência da personalidade após a morte, de alguma forma que seja?
S. Freud: Não penso nisso. Tudo o que vive perece. Por que deveria o homem construir uma exceção?

George Sylvester Viereck: Gostaria de retornar em alguma forma, de ser resgatado do pó? O senhor não tem, em outras palavras, desejo de imortalidade?
S. Freud: Sinceramente não. Se a gente reconhece os motivos egoístas por trás de conduta humana, não tem o mínimo desejo de voltar a vida, movendo-se num círculo, seria ainda a mesma.
Além disso, mesmo se o eterno retorno das coisas, para usar a expressão de Nietzsche, nos dotasse novamente do nosso invólucro carnal, para que serviria, sem memória? Não haveria elo entre passado e futuro.
Pelo que me toca estou perfeitamente satisfeito em saber que o eterno aborrecimento de viver finalmente passará. Nossa vida é necessariamente uma série de compromissos, uma luta interminável entre o ego e seu ambiente. O desejo de prolongar a vida excessivamente me parece absurdo.

George Sylvester Viereck: Bernard Shaw sustenta que vivemos muito pouco, disse eu. Ele acha que o homem pode prolongar a vida se assim desejar, levando sua vontade a atuar sobre as forças da evolução. Ele crê que a humanidade pode reaver a longevidade dos patriarcas.
- É possível, respondeu Freud, que a morte em si não seja uma necessidade biológica. Talvez morramos porque desejamos morrer.
Assim como amor e ódio por uma pessoa habitam em nosso peito ao mesmo tempo, assim também toda a vida conjuga o desejo de manter-se e o desejo da própria destruição.
Do mesmo modo com um pequeno elástico esticado tende a assumir a forma original, assim também toda a matéria viva, consciente ou inconscientemente, busca readquirir a completa, a absoluta inércia da existência inorgânica. O impulso de vida e o impulso de morte habitam lado a lado dentro de nós.
A Morte é a companheira do Amor. Juntos eles regem o mundo. Isto é o que diz o meu livro: Além do Princípio do Prazer.
No começo, a psicanálise supôs que o Amor tinha toda a importância. Agora sabemos que a Morte é igualmente importante.
Biologicamente, todo ser vivo, não importa quão intensamente a vida queime dentro dele, anseia pelo Nirvana, pela cessação da “febre chamada viver”, anseia pelo seio de Abraão. O desejo pode ser encoberto por digressões. Não obstante, o objetivo derradeiro da vida é a sua própria extinção.
Isto, exclamei, é a filosofia da autodestruição. Ela justifica o auto-extermínio. Levaria logicamente ao suicídio universal imaginado por Eduard von Hartamann.
S.Freud: A humanidade não escolhe o suicídio porque a lei do seu ser desaprova a via direta para o seu fim. A vida tem que completar o seu ciclo de existência. Em todo ser normal, a pulsão de vida é forte o bastante para contrabalançar a pulsão de morte, embora no final resulte mais forte.
Podemos entreter a fantasia de que a Morte nos vem por nossa própria vontade. Seria mais possível que pudéssemos vencer a Morte, não fosse por seu aliado dentro de nós.
Neste sentido acrescentou Freud com um sorriso, pode ser justificado dizer que toda a morte é suicídio disfarçado.
Estava ficando frio no jardim.
Prosseguimos a conversa no gabinete.
Vi uma pilha de manuscritos sobre a mesa, com a caligrafia clara de Freud.

George Sylvester Viereck: Em que o senhor está trabalhando?
S. Freud: Estou escrevendo uma defesa da análise leiga, da psicanálise praticada por leigos. Os doutores querem tornar a análise ilegal para os não médicos. A História, essa velha plagiadora, repete-se após cada descoberta. Os doutores combatem cada nova verdade no começo. Depois procuram monopoliza-la.

George Sylvester Viereck: O senhor teve muito apoio dos leigos?
S. Freud: Alguns dos meus melhores discípulos são leigos.

George Sylvester Viereck: O senhor está praticando muito psicanálise?
S. Freud: Certamente. Neste momento estou trabalhando num caso muito difícil, tentando desatar os conflitos psíquicos de um interessante novo paciente.
Minha filha também é psicanalista, como você vê…
Nesse ponto apareceu Miss Anna Freud acompanhada por seu paciente, um garoto de onze anos, de feições inconfundivelmente anglo-saxonicas.

George Sylvester Viereck: O senhor já analisou a si mesmo?
S. Freud: Certamente. O psicanalista deve constantemente analisar a si mesmo. Analisando a nós mesmos, ficamos mais capacitados a analisar os outros.
O psicanalista é como o bode expiatório dos hebreus. Os outros descarregam seus pecados sobre ele. Ele deve praticar sua arte à perfeição para desvencilhar-se do fardo jogado sobre ele.

George Sylvester Viereck: Minha impressão, observei, é de que a psicanálise desperta em todos que a praticam o espírito da caridade cristão. Nada existe na vida humana que a psicanálise não possa nos fazer compreender. “Tout comprec’est tout pardonner”.
Pelo contrário! – bravejou Freud, suas feições assumindo a severidade de um profeta hebreu. Compreender tudo não é perdoar tudo. A análise nos ensina não apenas o que podemos suportar, mas também o que podemos evitar. Ela nos diz o que deve ser eliminado. A tolerância com o mal não e de maneira alguma um corolário do conhecimento.
Compreendi subitamente porque Freud havia litigado com os seguidores que o haviam abandonado, por que ele não perdoa a sua dissensão do caminho reto da ortodoxia psicanalítica. Seu senso do que é direito é herança dos seus ancestrais. Una herança de que ele se orgulha como se orgulha de sua raça.
Minha língua, ele me explicou, é o alemão. Minha cultura, mina realização é alemã. Eu me considero um intelectual alemão, até perceber o crescimento do preconceito anti-semita na Alemanha e na Áustria. Desde então prefiro me considerar judeu.
Fiquei algo desapontado com esta observação.
Parecia-me que o espírito de Freud deveria habitar nas alturas, além de qualquer preconceito de raças que ele deveria ser imune a qualquer rancor pessoal. No entanto, precisamente a sua indignação, a sua honesta ira, tornava o mais atraente como ser humano.
Aquiles seria intolerável, não fosse por seu calcanhar!,
Fico contente, Herr Professor, de que também o senhor tenha seus complexos, de que também o senhor demonstre que é um mortal!
Nossos complexos, replicou Freud, são a fonte de nossa fraqueza; mas com freqüência são também a fonte de nossa força.


Fonte: http://www.freudiana.com.br/destaques-home/entrevista-com-freud.html


ESTRESSE DAS CIDADES ESTIMULA REGIÕES DO CÉREBRO ASSOCIADAS À DEPRESSÃO, ANSIEDADE E ESQUIZOFRENIA

 
 
 

Um estudo publicado na revista Nature desta semana mostra pela primeira vez que o ambiente urbano afeta o modo como nosso cérebro lida com... o estresse e sugere que a vida nas cidades pode desencadear distúrbios como a ansiedade, a depressão e a esquizofrenia.

Conduzida por cientistas alemães, canadenses e ingleses, a pesquisa revela que, em situações de estresse, as pessoas que vivem ou foram criadas em grandes cidades apresentam um nível alto de atividade em duas regiões do cérebro que regulam as emoções, a amígdala e o córtex cingulado anterior.

Para chegar à descoberta, os pesquisadores submeteram um grupo de adultos alemães sem histórico de doenças mentais a um teste de estresse.

 
 
 
 
Os participantes que moravam em grandes cidades apresentaram alta atividade na amígdala, muito superior à observada nos voluntários moradores do campo e de cidades do interior. Já as pessoas que cresceram em grandes centros urbanos tiveram forte atividade no córtex cingulado anterior.

“Alterações na atividade da amígdala são associadas a transtornos de ansiedade, depressão e violência, enquanto que mudanças no córtex cingulado anterior já foram observadas em pacientes com esquizofrenia”, aponta um dos autores do estudo, o psiquiatra Andreas Meyer-Lindenberg da Universidade de Heidelberg, na Alemanha.

Ligações a esclarecer

O pesquisador não sabe ainda o que exatamente causa essa diferença na reação ao estresse entre os moradores da cidade e do campo e afirma que, em princípio, qualquer um dos fatores relacionados à vida urbana – como a poluição, as aglomerações, o barulho e o ritmo de vida acelerado – poderia estar associado a ela.

Independentemente dessas incertezas, estudos anteriores já haviam mostrado que moradores de cidades têm 21% mais de probabilidade de desenvolver ansiedade e 39% mais chance de desenvolver distúrbios de humor, como a depressão. Já a esquizofrenia seria duas vezes mais comum entre indivíduos criados em centros urbanos.
Por Sofia Moutinho (Ciência Hoje)

http://www.psicologiaracional.com.br/2011/06/estresse-estimula-regioes-do-cerebro.html
 
 
 
 
 

terça-feira, 5 de novembro de 2013

EFEITOS ANTITUMORAIS TERAPÊUTICOS DA AYHUASKA

 
 
 
 
 
 



Em artigo de revisão recentemente publicado pela revista SAGE Open Medicine (de acesso livre), argumento sobre possíveis efeitos da ayahuasca no tratamento do câncer.

O artigo começa com uma r...evisão de nove casos descritos em artigos científicos, sites, livros e palestras, de pessoas com câncer que declaram ter se beneficiado do uso da ayahuasca em seus caminhos de cura. Estes pacientes tem ou tiveram câncer de prostata, ovário, útero, estomago, mama, cólon e também no cérebro. Ao menos 3 casos incluem melhoras detectadas em exames clínicos tradicionais, como os níveis de PSA (Prostate-Specific Antigen) ou o CEA (CarcinoEmbryonic Antigen). Em alguns casos os pacientes se trataram apenas com ayahuasca, outros fizeram cirurgia primeiro e depois, ao invés da quimioterapia, optaram por rituais de cura com ayahuasca. Apenas um caso foi considerado piora pelos pesquisadores que o relataram, mas infelizmente eles não forneceram detalhes sobre o caso.

Em seguida, são revisados os aspectos farmacológicos dos princípios ativos da ayahuasca – em especial da DMT e da Harmina – que podem estar relacionados ao tratamento de câncer. Receptores, segundos mensageiros, vias de apoptose (morte celular) e processos energéticos mitocondriais são cuidadosamente considerados. Pesquisas revisadas incluem experimentos com os princípios ativos em células, tecidos e animais.

Considerando-se os efeitos de seus princípios ativos estudados em laboratório, é possível que a ayahuasca diminua o fluxo sanguíneo ao redor de tumores, diminua a proliferação celular, ative vias de morte celular programada em células cancerígenas, e mude o metabolismo energético das células cancerígenas, como esquematizado na figura. A comprovação de tais efeitos, entretanto, ainda necessita de muitas outras investigações.

O artigo considera ainda como fundamental, além dos possíveis efeitos farmacológicos no tratamento físico do tumor, os efeitos psicológicos, emocionais e espirituais da ayahuasca. A relação destes efeitos com o estado geral de saúde de pacientes, especificamente os de câncer, pode ser enorme. O câncer é uma doença assombrosamente temida, tida por muitos como equivalente a uma “sentença de morte” e cujo diagnóstico desencadeia uma série de processos psicológicos de ansiedade, medo, terror, depressão e pânico. Assim, o uso ritual da ayahuasca pode facilitar a aceitação da doença, permitindo ao(s) paciente(s) viverem com mais consciência o período de adversidades durante o tratamento, bem como melhorar a qualidade de vida nos dias, meses ou anos que ainda viverão.

Se por um lado a evidência farmacológica disponível ainda está longe de substanciar afirmações de que a ayahuasca de fato tenha efeitos benéficos no tratamento de alguns tipos de câncer, pois isto não foi diretamente testado em pacientes, por outro as informações existentes permitem estabelecer que há ações farmacológicas e celulares destes princípios ativos que seriam condizentes com efeitos terapêuticos em alguns casos. Essas possibilidades devem ser consideradas com mais seriedade e mais pesquisas, que se beneficiarão de uma maior aproximação entre cientistas e comunidades ayahuasqueiras em geral, incluindo as de uso indígena e xamânico, onde a ayahuasca é tida como medicina, não como religião. Esta aproximação viabilizará pesquisas que são imprescindíveis, dado que por fim será a investigação em pacientes, e não em animais ou células isoladas, que permitirá conclusões clínicas (que sempre podem e devem ser corroboradas por pesquisas em animais, tecidos e células).

Outro fator importante a se considerar são os riscos no uso ritual da ayahuasca por pessoas com câncer. Isto pois o estado de saúde de pacientes com câncer pode ser bastante frágil, e os efeitos físicos da ayahuasca podem ser bastante pronunciados. Mas por enquanto, dos nove casos relatados, nenhum paciente reclamou de efeitos adversos da ayahuasca, mesmo aqueles para qual não houve efeito físico de qualquer melhora ou mesmo por aqueles cujo câncer era grave e em estágio avançado. Entretanto, é possível que casos problemáticos não tenham sido relatados, dado que estes pacientes não teriam a mesma motivação que os que encontraram benefício no uso ritual da ayahuasca, em relatar suas difíceis jornadas com esta forma de terapia nada convencional. Já pelo lado emocional, psicológico e espiritual, todos os pacientes que relataram o uso ritual da ayahuasca como parte de seus tratamentos tiveram algum benefício, revelando que este tratamento alternativo com ayahuasca pode ser, para os que assim se interessarem, um caminho de redução de sofrimento e ganho de qualidade de vida importante.

Textos: http://plantandoconsciencia.org/novoblog/2013/10/30/ayahuasca-no-tratamento-do-cancer/

ARTIGO COMPLETO: http://smo.sagepub.com/content/1/2050312113508389.full.pdf


 
 
 
 

Mexendo no problema errado...Saúde/Medicina

 
 
 
 
Por Carlos Brickman 

Não é questão de nacionalidade: um dos maiores médicos do Brasil foi um ucraniano, Noel Nutels, que levou a saúde pública às áreas indígenas da Amazônia.

 
"Médico sanitarista e sertanista Noel Nutels (no centro da foto).
Judeu, nascido na distante Ucrânia, Noel Nutels (1913-1973) se definia, acima de tudo, como brasileiro. Não era à toa. Criado no Nordeste, ele dedicou grande parte de sua vida ao combate das doenças que assolavam o Brasil como a tuberculose, a malária e a varíola. Ele não poupou esforços ao sair do conforto do atendimento em consultório para o trabalho de campo. Foi assim que teve o primeiro contato com os índios, aderindo de forma pioneira à defesa destas populações, e consagrando-se, segundo Assunção Paiva, como um dos maiores indigenistas do país.
A história de sua vida foi contada em "Noel Nutels", publicação de sua autoria com diversos colaboradores, editada em 1975. Em 1978, Orígenes Lessa lançou "O Índio Cor-de-Rosa - Evocação de Noel Nutels". Sua biografia romanceada foi publicada em 1997, "A Majestade do Xingu", de Moacir Scliar.
Noel Nutels faleceu aos 60 anos, em 10 de fevereiro de 1973."
 
 
A questão é outra: é que o Governo criou uma enorme polêmica por achar que Saúde é Medicina. E não é: Medicina é a última etapa na luta pela Saúde.

A Saúde começa pela engenharia - saneamento básico. A água potável e os esgotos reduzem o número de doentes (e derrubam a mortalidade infantil).

Educação é o segundo passo: quem lava as mãos e cuida da higiene básica, mantém o mosquito da dengue à distância, assegura a limpeza dos animais domésticos e cuida de seu lixo tem mais condições de evitar doenças. Condições de vida são importantes: roupas e calçados minimamente adequados, alimentação suficiente e moradia saudável fazem milagres.

Se uma pessoa educada, com acesso a saneamento básico, alimentação e moradia, devidamente vacinada, mesmo assim fica doente, então sim cabe à Medicina cumprir seu nobre e insubstituível papel de cura.

Em resumo, não adianta trazer grandes especialistas mundiais sem que a população tenha condições adequadas de vida. Tem? Não, não tem.

E não falemos de periferias: aqui mesmo, Guarulhos, na Grande São Paulo, segunda maior cidade do Estado e 13ª do país, com 1,2 milhão de habitantes, onde está o maior aeroporto internacional do país, não trata nem metade dos esgotos que lança no rio Tietê.

A propósito: sem seringas, termômetro, um medidor de pressão, um medidor de glicemia, alguns remédios, que é que se espera de um médico? Milagres?

Lembre-se sempre: "Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim".

Esta é uma comunicação oficial do Instituto Endireita Brasil.

Reenvie esta mensagem para toda a sua lista, temos que criar a indignação.

O Brasil agradece!



sábado, 2 de novembro de 2013

Origem do Dia de Finados ou Dia dos Mortos

 

 
 
 
O Dia de Finados ou Dia do Mortos, é celebrado pela Igreja Católica no dia 2 de novembro, em Portugal é chamado de o Dia dos Fiéis Defuntos.

É celebrada em muitos países, sendo que no México é uma atração turística, pois é uma comemoração completamente diferente da tradicional.

A religião protestante não reconhece o feriado de Finados como uma celebração, pois alegam que a data não está presente na Bíblia, consequentemente eles não têm motivos para comemorar.

Origem de Finados
No século II, os cristãos rezavam pelos seus falecidos, vistando os túmulos para rezar, e no século V a Igreja já dedicava um dia do ano para rezar para todos os mortos que ninguém rezava ou nem eram lembrados.

Então, desde o século XI a Igreja Católica obrigou as comunidades a dedicarem um dia aos mortos, e dois anos depois fi estabelecido que o dia a ser comemorado seria dia 2 de novembro.