domingo, 27 de setembro de 2015



Amados santos médicos São Cosme e São Damião





Os gêmeos árabes Cosme e Damião eram filhos de uma nobre família de cristãos. Nasceram por volta do ano 260 d.C., na região da Arábia e viveram na Ásia Menor, no Oriente. Desde muito jovens, ambos manifestaram um enorme talento para a medicina, profissão a qual se dedicaram após estudarem e diplomarem-se na Síria.

Tornaram-se profissionais muito competentes e dignos, e foram trabalhar como médicos e missionários na Egéia.

Amavam a Cristo com todo o fervor de suas almas, e decidiram atrair pessoas ao Senhor através de seu serviço. Por isso, não cobravam pelas consultas e atendimentos. Inspirados pelo Espírito Santo, usavam a fé aliada aos conhecimentos científicos. Confiando sempre no poder da oração, operaram verdadeiros milagres, pois em Nome de Jesus curaram muitos doentes, vários destes à beira da morte.

Também preocupavam-se em curar animais, pois sabiam que “toda a criação aguarda, com ardente expectativa, pela manifestação da glória de Deus em Seus filhos” (Romanos 8.18:19).

(fonte: montesiao.pro.br)




quarta-feira, 23 de setembro de 2015


Rituais de Primavera



"Quando as nuvens parecerem pedras e flores, a terra será renovada por chuvas de primavera".

E chega a primavera! É o despertar da natureza que sai de seu repouso de inverno e traz um renascer, uma renovação que invade a vida vegetal e animal. Para nós, humanos, também é um tempo de recarregar as energias, absorver a força da natureza, revigorar e rejuvenescer.
Povos antigos realizavam rituais a cada mudança de ciclo da natureza, ou seja, a cada mudança de estação. E os rituais de primavera eram valorizados por celebrarem a fertilidade, para marcar o início de um período de abundância e generosidade da Mãe Natureza.
Nessa época, no Equinócio da Primavera, povos antigos da Europa celebravam rituais em homenagem à deusa Eostar, também chamada Eostre, Ostera ou Esther - a deusa que presidia o nascimento da primavera e o despertar da vida na Terra.
O ritual do Equinócio da Primavera também recebia vários nomes, como Sabá do Equinócio da Primavera, Sabá do Equinócio Vernal, Festival das Árvores, Ostara e Rito de Eostre. Era essencialmente um rito de fertilidade. A deusa Eostre era simbolizada segurando um ovo na mão e observando um coelho pulando aos seus pés.
Mais tarde, o cristianismo transformou esta festa na Páscoa. A própria palavra "Esotre" ou "Ostara" deu origem ao termo Easter (Páscoa, em inglês). No hemisfério Norte, a Páscoa é celebrada justamente próximo ao início da primavera. Até os dias atuais, o Domingo de Páscoa é determinado pelo antigo sistema do calendário lunar, colocando este dia sagrado para os cristãos no primeiro domingo após a primeira lua cheia, ou após o Equinócio da Primavera. E a Páscoa celebra justamente a ressurreição, o renascimento.
Outros fatores também podem indicar a relação da celebração da Páscoa com os antigos rituais da primavera. O coelho e os ovos, além de participarem da representação da deusa Eostre, eram antigos símbolos de fertilidade e renascimento. Além disso, decorados e pintados com vários símbolos mágicos, os ovos eram lançados ao fogo ou enterrados como oferendas à Deusa. Ovos cozidos também eram consumidos durante os ritos de primavera, junto com outros alimentos sagrados como bolo de mel e frutas da estação.
Os celtas realizavam no Equinócio de Primavera o ritual de Ostara - que marcava o ponto nodal no giro da roda do ano, quando o poder da luz começa a ganhar ascendência sobre o poder das trevas. Uma simbologia interessante, pois em Ostara, a duração da noite e do dia são iguais. A luz começa a vencer a escuridão e a partir daí o dia terá maior duração que a noite, inspirando a reprodução das criaturas na Terra e marcando o início de uma época propícia para iniciar, agir e semear. O ritual marcava o início do plantio, tanto físico como espiritual.
Alguns símbolos relacionados aos rituais do equinócio de primavera são as flores e os ovos decorados. Neste dia, povos antigos da Europa colhiam flores nos campos e as levavam para casa, pois acreditavam que as flores colhidas neste equinócio tinham potenciais mágicos e, por meio delas, seriam capazes de se conectarem à poderosa energia renovadora da Natureza. Depois, essas flores eram secas e com elas faziam-se enfeiteis para as casas, que permaneciam até o ritual de Ostara do ano seguinte, época em que eram trocados por novas flores, de forma a garantir a continuidade da renovação, trazendo saúde e prosperidade.
Mesmo nos dias atuais, em meio a tanta tecnologia e conhecimento científico, podemos aproveitar a chegada da primavera para retomar nosso contato com a Mãe Natureza e atrair boas energias de renovação e prosperidade para a nossa vida. Embora atualmente seguidores de sabedorias diversas ainda pratiquem certos rituais ligados aos ciclos da natureza, não é preciso participar de um Sabá para celebrar esta passagem de ciclo tão simbólica. Pequenos e simples rituais podem ser incorporados em nossa rotina para nos lembrar que não estamos aqui por acaso e que não só influenciamos como também somos influenciados por este grande ser do qual fazemos parte: a Mãe Natureza.
Que tal aproveitar este período para atrair prosperidade e encher a sua vida de energia renovadora? Então aí vão algumas dicas para você fazer seu próprio ritual de primavera:
* No Brasil, o equinócio de primavera ocorre geralmente no dia 22 de setembro, com a entrada do Sol no signo de Libra. Alguns dias antes, podemos fazer uma espécie de "dieta da purificação" , eliminando os alimentos e bebidas considerados mais pesados, como a carne vermelha, as bebidas alcoólicas e as ricas em cafeína, os embutidos e enlatados, etc. Isso tudo para que nosso organismo ganhe energias mais sutis. O consumo de chás sem cafeína também é indicado. Alguns deles têm a fama de promover a limpeza do organismo e facilitar a abertura da intuição, é o caso dos chás de anis, canela, alecrim e manjericão.
* Enfeite a casa com flores e frutas. Para estimular determinadas energias, é possível escolhê-las de acordo com sua relação aos planetas. Abaixo segue uma lista para servir de orientação. Se desejar, pode escolher aquelas relacionadas apenas ao planeta regente de seu signo:
PLANETA ........................FLORES............................................. FRUTAS
Marte .............................cravos e rosas vermelhas ....................goiaba e manga
Vênus .............................rosas cor-de-rosa ..............................maçã
Mercúrio .........................margaridas e crisântemos amarelos .......frutas cítricas
Lua.................................jasmim e rosas brancas .......................melancia
Sol .................................girassol e flores cor-de-laranja .............melão
Júpiter ............................íris e flores roxas ou lilases ..................uvas
Saturno ...........................folhas verdes em geral ........................abacaxi
Urano ..............................orquídeas e strelitzia ..........................kiwi
Netuno ............................lírios brancos e nenúfar ......................coco
Plutão .............................copo-de-leite ...................................amora
* Vista-se com roupas de cores claras ou estampadas com flores e tome banhos perfumados com cravo e canela. Os perfumes mais indicados para este período são os de lavanda e de rosas
* No dia do equinócio de primavera, acenda velas perfumadas, de cores claras e espalhe pelos ambientes. Quando estiver acendendo as velas, se desejar, mentalize a seguinte frase: "Abençoada seja a Primavera que regressa, que a roda da vida sempre gire, que assim seja e que assim se faça!".
* Para se conectar com as energias da natureza, é recomendável fazer passeios em parques e praças, observando a mudança de ritmo da natureza nas plantas e nos insetos e sentindo a grandeza deste momento tão especial, repleto de energia renovadora.

Por: Rose Aielo Blanco
http://www.jardimdeflores.com.br/CURIOSIDADES/A41rituais_primav.htm






domingo, 13 de setembro de 2015






SOFRENDO NO LUGAR DE OUTREM


Sofrer no lugar de outrem é um tema comum nas constelações familiares. Tal sofrimento se manifesta como uma doença física ou como padrões perturbados do viver.
Quando a doença ocorre por emaranhamento com alguém que já a sofreu, ela necessariamente não precisa se manifestar como a mesma doença.
A pessoa emaranhada com o destino de alguém que morreu tragicamente, ilegalmente, ou que tenha sido esquecida, sente uma drenagem no organismo físico e isso leva ao desenvolvimento de doenças e enfermidades.
Quando se está identificado com alguém que já morreu, se está com “um pé na cova” por assim dizer, e não se está totalmente na vida física. Do ponto de vista energético, existem cabos de energia que se ligam - principalmente a partir do primeiro chakra - com a nossa família biológica e com os antepassados. Este centro de energia na base da coluna vertebral, representa a vontade de se viver no corpo físico e a capacidade de se estar vivo e presente na terra. Os cabos de relacionamento tem um impacto sobre o bem-estar físico, algo bastante demonstrado no processo de cura.
O primeiro chakra - diretamente relacionado com o aparato físico - quando está danificado ou drenado por meio de cordas de uma relação doentia com ancestrais (um pai ou avô), enfraquece a saúde geral do corpo físico e exerce impacto sobre o sistema imunológico. Isso pode levar ao desenvolvimento de vários tipos de câncer, AIDS e de outras doenças relacionadas com o sistema imunitário.
Ao se olhar para a doença, quase sempre é possível presumir que ela é, direta ou indiretamente, resultado de cabos danificados e de um possível emaranhamento no sistema familiar.
Os danos ao chacra básico são vistos como causados por trauma na primeira infância ou por trauma de nascimento, prejudicando a capacidade da criança de se conectar totalmente com o corpo e com o ambiente físico, ou a um ou os dois pais. Esse trauma pode levar o indivíduo a se retrair da vida, ser incapaz de efetuar uma ligação completa com o mundo físico ou com o corpo, sofrer desnutrição em termos do “chi”, que é a energia universal.
Outras vezes, fatos como a morte prematura de um dos pais, abandono ou divórcio também pode levar a danos no sistema de energia do chakra básico. No entanto, temos observado que o trauma pode até mesmo pertencer a uma outra pessoa do sistema familiar e os seus efeitos podem se manifestar no indivíduo como se ele fosse a pessoa que o tivesse experimentado em primeira mão, mesmo sem ter consciência deste problema. Cabos de relacionamento que se ligam a antepassados fazem parte de um trauma não-curado que drena o sistema físico da mesma forma que a experiência direta de um trauma. Um trauma experimentado diretamente pode criar um dreno em nosso corpo físico e saúde e o trauma vivido por um irmão, uma tia querida ou qualquer outro membro da família, pode manifestar-se em nós como se fosse nosso próprio.
O amplo espectro da cura aberto para além do indivíduo, incluindo a família dele, evidenciou que as pessoas não podem se curar como se fossem uma ilha mas que a cura é possível apenas quando eles são concebidas com partes de um sistema familiar.
Uma mulher que tinha por volta de trinta anos lutou muito tempo contra a anorexia e a bulimia. Ao investigar o sistema familiar por meio da constelação, a história da família da mãe veio à luz: vários parentes tinham morrido de fome na Holanda, durante a Segunda Guerra Mundial. Depois que a guerra acabou, nunca mais se falou desses parentes que, podemos dizer, foram esquecidos. Isto é, nunca se reconheceu o destino deles. Minha cliente estava profundamente envolvida com o destino dessas pessoas que morreram de fome e se sentia compelida a tomar o lugar delas.
Outra pessoa, apesar de possuir três filhos, após muitos anos lutando contra a doença que a acompanhou pela adolescência e juventude, estava sofrendo uma recaída de bulimia. Ela era um pouco mais do que pele-e-osso e isto era uma crise física que fez os médicos avisarem-na de possíveis complicações cardíacas e de outros órgãos vitais, por causa desse grau de desnutrição.
Ao investigar a história familiar dessa mulher, descobriu-se que o avô tinha sido um oficial nazista em Auschwitz, com pouco ou nenhum remorso pelas próprias ações. A guerra nunca tinha sido abordada na família e os detalhes das atividades do avô eram segredos de família há longa data.
A constelação dela colocou o avô e vários representantes no lugar das vítimas de Auschwitz. Ficou bem claro, desde o início, que a cliente queria estar ao lado das vítimas esqueléticas do Holocausto, mas que isso deveria se manter também como um segredo para a sua família. Mais tarde, a paciente revelou o profundo interesse pela cabala e por outras tradições judaicas e já tinha pensado em se converter ao judaísmo.
Neste caso, a pessoa não estava sofrendo em nome de um membro da família, mas em nome das vítimas do avô, esquecidas e negadas.
De vez em quanto, somos lembrados pelas constelações, de que nada é verdadeiramente esquecido ou excluído: outra pessoa simplesmente vai defender a causa, geralmente de forma inconsciente, compelida por um impulso interior, por mais irracional que ele possa parecer.
A alma é inclusiva de todas as coisas e aquilo que foi excluído ou negado será representado por uma compulsão da alma de ser incluída.
A constelação preenche a lacuna entre psicoterapia e trabalho da alma, no que é essencial, trabalhando com vivos e com os mortos.
Os clientes muitas vezes perguntam se as almas daqueles que já morreram também foram curadas com o trabalho. A resposta é: "Eu não sei, eu só me preocupo com os benefícios obtidos pelos vivos."
Certa vez, uma cliente que tinha feito alguns trabalhos envolvendo a avó falecida, contou que anualmente ia visitar um médium perto da data do aniversário, a fim de obter insights espirituais para o ano seguinte. Em uma dessas ocasiões, a avó tinha falado pelo médium que agradecia o trabalho de cura feito e que se sentia muito melhor. Nem o médium nem a cliente tinham discutido sobre constelação familiar.
Devemos acolher tais histórias pelo valor nominal delas sem adicionar conjecturas ou criar outras histórias para apoiá-las: simplesmente se aceita o que foi dito, sem tirar conclusões. Dessa maneira, protegemos a integridade da eficácia do trabalho de cura feito para o cliente e evitamos sensacionalismo de coisas que, em última instância, não podem ser provadas.
Uma outra história: Sarah era uma mulher de vinte e poucos anos que sofria de um choro incontrolável que começou na adolescência e tomou conta dela com o passar dos anos. Ela chorava tanto que era difícil fazer amigos, ter relações íntimas ou até mesmo permanecer em público. Já tinha feito muitos tipos diferentes de terapia sem entender a fonte das suas lágrimas constantemente fluindo.
Ao investigar a história familiar, Sarah disse ter, pelo lado da mãe, parte dos índios americanos mas que a mãe dela a tinha proibido de contar isso, temendo a filha ser discriminada naquele estado sulista dos EUA, onde residiam.
Ao relatar a história da família, Sarah contou que a bisavó índia puro-sangue, tinha mantido em segredo, por longo tempo, que tinha sido retirada à força pelas autoridades do estado da Geórgia, juntamente com o seu povo, para serem confinados em uma reserva. Essa migração forçada em massa de nativos americanos foi apropriadamente chamada “The Trail of Tears" ou, em Português, “O Caminho das Lágrimas”.
Depois que isso foi trabalhado, o choro compulsivo de Sarah foi cessando.


segunda-feira, 31 de agosto de 2015

ALECRIM





Alecrim, Alecrim dourado 

Que nasceu no campo 
Sem ser semeado 
Alecrim, Alecrim dourado 
Que nasceu no campo 
Sem ser semeado

Foi meu amor 
Que me disse assim 
Que a flor do campo é o alecrim 
Foi meu amor 
Que me disse assim 
Que a flor do campo é o alecrim




quarta-feira, 26 de agosto de 2015

As minhas Ancestrais











As minhas Ancestrais eu saúdo

As minhas Ancestrais eu honro
As nossas ancestrais eu chamo
As Curandeiras, Parteiras, Rezadeiras, Benzedeiras
Mulheres de força, fibra, garra e determinação.
Fazem da erva, o remédio
do Chá, o calmante
do Banho, a Limpeza
Nos campos, nas cidades
nas casas, nas colinas
Sãos Elas as donas da Sabedoria
Rostos marcados pelas histórias da Vida, 
Em suas mãos um terço, no seu pescoço um patuá
No seu peito a FÉ
São elas as senhoras da fala mansa, do punho determinado e da força de vontade
Com humildade nos deixam os ensinamentos aprendidos na escola da Vida
A melhor professora: A Grande Mãe
Com seu novelo de lã, nos ensinam o tecer dos sonhos
Com seu compartilhar, nos ofertam a possibilidade de fazermos cada dia um Novo Amanhecer
São elas as senhoras que há tempos nos mostram... o verdadeiro sentido contido na palavra MULHER !

Carol Shanti




terça-feira, 25 de agosto de 2015


10 coisas que foram inventadas por mulheres e você não sabia



Quando você pensa em quem inventou um utensílio ou eletrônico, como imagina o inventor? Quase sempre como homem, certo? Não se preocupe, você não é o único. Isso acontece com praticamente todo mundo.
Acontece que nem sempre são os homens que inventam as coisas, ao longa da história houve várias mulheres inventoras também. No entanto, estamos acostumados a pensar apenas na figura masculina.
A mesma coisa acontece quando você lê um texto aqui na Fatos Desconhecidos, por exemplo. É provável que você esteja imaginando que foi um homem quem escreveu, se não tiver lido o nome do autor lá em cima, mas dessa vez ele foi escrito por uma mulher.
Pensando nisso, preparamos uma seleção de invenções que você nunca imaginaria que foram criadas por mulheres, mas foram. Veja só:

1. Programação



Em 1944 na Universidade de Harvard, Grace Hoppe e Howard Aiken desenvolveram o primeiro computador eletromecânico, o Mark I.
Para que o dispositivo funcionasse, era preciso traduzir a linguagem escrita para códigos de programação, e foi exatamente o que Grace fez.
Algum tempo depois, ela também fez parte da equipe responsável por criar as primeiras linguagens de programação para computadores.

2. Vidro invisível



Você consegue imaginar como seria a sua vida sem vidro invisível? Ele está presente nas lentes de câmeras, óculos, microscópios etc.
O vidro transparente foi criada por Katharine Blodgett, que foi nada menos do que a primeira mulher cientista da General Electric.
Em 1935, ela conseguiu transferir finas camadas de moléculas do vidro de um formato para outro, dessa maneira, impedindo que fossem causadas distorções.

3. Banco imobiliário



Além do campo científico, as mulheres também deram uma grande contribuição para os jogos de tabuleiro. O banco imobiliário, originalmnte conhecido como “Monopoly”, foi criado por Elizabeth Magie em 1906.
A princípio, o jogo não foi criado como passa-tempo, mas sim para ilustrar uma teoria econômica que rebatia a desigualdade da distribuição de terras.
Com o jogo, Magie conseguia demonstrar como uma pessoa conseguia ter muitas posses e outras tinham que se esforçar muito para conseguir alguma coisa.
Elizabeth batizou o jogo de “The Landlord’s Game”, e o vendeu para a Parker Brothers por apenas 500 dólares, sem direito a royalties.

4. Limpadores de para-brisa



Se os limpadores de para-brisa não existissem, seria um grande problema dirigir com tempo ruim. Por sorte, em 1903, Mary Anderson criou esse item para os carros.
No entanto, quando ele foi implantado nos veículos, os motoristas acreditavam ser mais seguro dirigir em baixo de chuva e neve, com o vidro embaçado, ao invés de operar o para-brisa, que era manual.
Foi então que outra mulher entrou em cena, em 1917 Charlotte Bridgwood criou a versão automática do utensílio, facilitando o seu uso.


5. Fibra Kevlar


O material usado amplamente pela indústria atualmente, que é capaz de suportar o impacto de um tiro, foi criado acidentalmente por Stephanie Kwolek em 1966.
A química trabalhava originalmente na criação de um material mais leve para pneus de carro, quando descobriu a fibra Kevlar, hoje ela é utilizada até para revestir alguns smartphones.



6. Serra circular




No século XIX Tabitha Babbitt percebeu que as serras retas, usadas por lenhadores e madeireiros para cortar madeira não era a melhor opção.
Foi então que em 1813 ela decidiu criar um protótipo de serra circular, que era girada por um mecanismo manual. No entanto, a sua ideia não foi vista como significante o suficiente para registro de patente, por isso, ela não ganhou um centavo pela criação.

7. Cerveja




Aposto que por essa você não esperava, mas sim! A cerveja foi uma criação feminina. De acordo com a  historiadora Jane Peyton, por milhares de anos a fabricação de cerveja era de domínio exclusivo das mulheres.
Há cerca de 7.000 anos, na Mesopotâmia e na Suméria, as mulheres eram as únicas a ter permissão para fabricar a bebida ou ter tabernas, já que a cerveja era considerada um presente de uma deusa. Por isso, se considera que as mulheres são as inventoras da cerveja.

8. Escadas de incêndio




A cidade de New York é conhecida por suas escadas de incêndio no exterior dos prédios. Essas escadas foram patenteadas por Anna Connelly, em 1897.
Alguns anos depois, em 1900, essas escadas se tornaram obrigatória em muitos prédios construídos nos Estados Unidos, por causa dos altos índices de incêndio.

9. Aquecedor solar



O primeiro aquecedor solar foi criado pela húngara, Dra. Maria Telkes, ela projetou a primeira casa com esse tipo de aquecimento.
Ela se mudou para os Estados Unidos em 1925 para trabalhar no Massachussetts Institute of Technology (MIT), na área de pesquisa em energia solar.

10. Hidrômetro




Em meados do ano 400 d. C., a matemática, astrônoma e filósofa, Hypatia de Alexandria, inventou o hidrômetro, um instrumento que mede o volume de água e é usado até os dias de hoje.
http://m.fatosdesconhecidos.com.br/10-coisas-que-foram-inventadas-por-mulheres-e-voce-nao-sabia/




domingo, 23 de agosto de 2015

domingo, 16 de agosto de 2015




“Eu acredito em Deus. 
Não em um Deus católico, pois não há Deus católico. 
Só há um Deus." 
Papa Francisco






terça-feira, 4 de agosto de 2015



ENTREVISTA COM O IHALEAKALA HEW LEN -  Ph.D,
Criador do Ho'oponopono
 Por Cat Saunders











Como demonstrar gratidão a alguém que lhe ajudou a ser livre? Como demonstrar gratidão a um homem cuja gentileza de espírito, e agudeza nas declarações, alterou completamente o curso de sua vida? Ihaleakala Hew Len é a pessoa que significa tudo isso para mim. Como um irmão de alma que aparece inesperadamente num momento de necessidade, Ihaleakala entrou em minha vida em março de 1985, um ano de grandes mudanças para mim. Eu o conheci durante um curso chamado Self I-Dentity Through Ho'oponopono, no qual ele era facilitador, juntamente com a nativa havaiana e kahuna (“guardiã do segredo”) Morrnah Nalamaku Simeona, já falecida.

Para mim, Ihaleakala e Morrnah fazem parte do ritmo da vida. Embora eu sinta um grande amor por eles, não consigo vê-los como simples pessoas, porque a forma com que eles influenciam minha vida vem através de um vigoroso pulsar, como o som de tambores africanos na noite. Recentemente, tive a honra de ser convidada a entrevistar Ihaleakala pela Foundation of I, Inc. (Freedom of the Cosmos), organização fundada por Morrnah. Mas minha maior honra foi saber que ele estaria vindo do Havaí especialmente para encontrar-se comigo.

Dr. Ihaleakala S. Hew Len é presidente e administrador da Fundação. Juntamente com Morrnah, ele vem trabalhando com milhares de pessoas há muitos anos, inclusive com grupos das Nações Unidas, UNESCO, Conferência Internacional pela Paz Mundial, Conferência da Medicina Tradicional Indígena, Curadores pela Paz na Europa, e da Associação dos Professores do Estado do Havaí. Tem também uma larga experiência no tratamento de pessoas mentalmente enfermas, com criminosos doentes mentais e suas famílias.


Todo o seu trabalho como educador é permeado e tem como suporte o processo Ho'oponopono.

Ho’oponopono significa simplesmente “acertar o passo” ou “corrigir o erro”. De acordo com os antigos havaianos, o erro provém de pensamentos contaminados por memórias dolorosas advindas do passado. Ho'oponopono oferece uma forma de liberar a energia desses pensamentos dolorosos, ou erros, os quais causam desequilíbrio e enfermidades.

No desenrolar do processo Ho'oponopono, Morrnah foi orientada a incluir as três partes do eu, que são a chave para a Auto-identidade. Essas três partes, presentes em cada molécula da realidade, são chamadas de Unihipili (criança/subconsciente), Uhane (mãe/ consciente) e Aumakua (pai/superconsciente). Quando esta “família interna” encontra-se alinhada, a pessoa está em sintonia com a Divindade, acontece o equilíbrio e a vida começa a fluir. Assim, Ho'oponopono auxilia na restauração do equilíbrio, primeiramente no individuo e depois em toda a criação.

Ao me apresentar este sistema tríplice, juntamente com o mais poderoso processo de perdão que eu conheço (Ho'oponopono), Ihaleakala e Morrnah ensinaram-me o seguinte: a melhor maneira de trazer cura para cada aspecto de minha vida, e para o universo inteiro, é assumir 100% de responsabilidade e trabalhar comigo mesma. E ainda aprendi com eles a simples sabedoria do total auto-cuidado. Como disse Ihaleakala, em sua nota de agradecimento após nossa entrevista: “Cuide bem de você. Se fizer isso, todos serão beneficiados.”


Certa vez, Ihaleakala ausentou-se uma tarde inteira, bem no meio de um curso do qual eu participava, simplesmente porque sua Unihipili (criança/subconsiente) pediu para ir ao hotel e tirar uma longa soneca. É claro que ele assumiu sua responsabilidade antes de se retirar, e Morrnah estava lá para dar prosseguimento ao trabalho. Fiquei impressionada com sua atitude. Para alguém como eu, criada numa família que ensinava a sempre colocar os outros em primeiro lugar, a ação de Ihaleakala foi no mínimo surpreendente e divertida. Ele tirou sua soneca e deu uma lição inesquecível de auto-cuidado.


Cat: Ihaleakala, quando conheci você, em 1985, eu havia recém começado a trabalhar com consultas individuais, depois de ter sido conselheira em agências durante quatro anos. Lembro-me de você dizer: “Toda terapia é uma forma de manipulação.” E eu pensei: “Cruzes! O que é que vou fazer agora?” Eu sabia que você tinha razão, e quase desisti da idéia! É claro que continuei, mas aquela sua colocação mudou completamente minha forma de trabalhar com as pessoas.

Ihaleakala: A manipulação acontece quando eu (o terapeuta) chego com a idéia de que você está doente e eu vou trabalhar em você. Coisa muito diferente é quando acredito que você veio até mim para me trazer uma oportunidade de olhar o que está acontecendo comigo. Nesse caso não acontece a manipulação.

Se a terapia for baseada em sua crença de que você está ali para salvar o outro, curar o outro ou orientar o outro, a informação que você traz emerge do intelecto, da mente consciente. Mas o intelecto não é habilitado para entender e abordar problemas. O intelecto não tem a menor condição de solucionar problemas! Ele é incapaz de compreender que, quando uma situação problemática é solucionada por transmutação (como no caso de Ho'oponopono e outros processos semelhantes), não só a situação fica resolvida, mas tudo o que estiver relacionado com ela, atingindo níveis microscópicos e estendendo-se até o início dos tempos.

Sendo assim, penso que a pergunta mais importante a ser feita é: “O que é um problema?” Se você faz uma pergunta como esta, não há clareza. E como não há clareza, eles inventam uma forma de resolver o problema...


Cat: ... como se o problema estivesse “lá fora”.

Ihaleakala: Sim. Por exemplo, outro dia recebi um telefonema de uma mulher, cuja mãe estava com 92 anos. Ela disse: “Minha mãe está com uma horrível dor nos quadris já faz muitas semanas.” Enquanto a mulher falava comigo, eu fazia a seguinte pergunta à Divindade: “O que está acontecendo comigo para ter causado a dor nesta senhora? Como posso resolver este problema dentro de mim?” As respostas vieram e eu fiz o que me foi solicitado.

Pode ser que uma semana depois a mulher me ligue para dizer que sua mãe está melhor. Isto não significa que não haverá reincidência do problema, porque pode haver causas variadas para aquilo que parece ser o mesmo problema.


Cat: Tenho acompanhado muitos casos de doenças crônicas e dores recorrentes. Trabalho com elas o tempo todo, usando Ho'oponopono e outros processos de clarificação, a fim de reparar toda dor que causei, desde o início dos tempos.

Ihaleakala: Sim. A idéia é que pessoas como nós estão justamente trabalhando em profissões de cura porque já causaram muita dor por aí.


Cat: Que coisa!

Ihaleakala: Não é maravilhoso a gente saber disso? E ainda atendermos pessoas que nos pagam por lhes ter causado problemas!

Eu disse isso a uma mulher em Nova York, e ela exclamou: “Meu Deus, se pelo menos eles soubessem!” Mas, como você vê, ninguém sabe. Psicólogos, psiquiatras continuam acreditando que a função deles é ajudar a curar o outro.

Vamos supor que você veio me consultar. Eu peço à Divindade: “Por favor, o que quer que esteja acontecendo dentro de mim que causou esta dor na Cat, diga-me como posso corrigir.” E então vou ficar continuamente aplicando a orientação recebida, até que a sua dor vá embora, ou até você me pedir que eu pare. O importante não é propriamente o efeito, mas chegar ao problema. Essa é a chave.


Cat: Você não focaliza no resultado porque isto não é de nossa competência.

Ihaleakala: Certo. Nós só podemos fazer o pedido.


Cat: E nós também não sabemos quando uma determinada dor ou doença vai se alterar.

Ihaleakala: Pois é. Digamos que se recomendou a uma mulher o tratamento com certa erva, a qual não está surtindo efeito. Novamente a questão: “O que acontece dentro de mim que faz com que esta mulher não receba os benefícios da erva?” E eu vou trabalhar com isso. Vou limpar e ficar de boca fechada, permitindo que o processo de transmutação se opere. Quando acontece de você se apegar a seu intelecto, o processo é interrompido. A coisa mais importante a ser lembrada, no caso de um trabalho de cura não surtir efeito, é aceitar a possibilidade de a causa do problema estar em erros múltiplos, em múltiplas questões e memórias dolorosas. Nós não sabemos nada! Só a Divindade sabe o que está acontecendo.

No mês passado, fiz uma apresentação em Dallas. Na conversa com uma mestra em Reiki, perguntei-lhe: “Quando alguém lhe vem com um problema, onde você vai encontrá-lo?” Ela me olhou intrigada. E eu disse: “Em você. Porque foi você quem causou o problema, e o seu cliente vai lhe pagar pela cura de um problema que é seu!”


Cat: 100% de responsabilidade.

Ihaleakala: 100% de consciência de que foi você quem causou o problema. 100% de consciência de que é sua a responsabilidade corrigir o erro. Imagine o dia em que todos nós formos 100% responsáveis!

Como vou convencer as pessoas de que nós somos 100% responsáveis pelos problemas? Se você quer resolver uma situação problemática, trabalhe-a em si próprio. Se a questão está ligada a outra pessoa, pergunte a si mesmo: “O que há de errado comigo que está levando esta pessoa a me incomodar?” Aliás, pessoas só aparecem na sua vida para lhe incomodar! Quando você sabe disso, pode superar qualquer situação e se libertar. É simples: “Sinto muito por tudo que está acontecendo. Por favor, perdoe-me.”


Cat: Na verdade, você não precisa lhes dizer isto em voz alta, e nem mesmo precisa entender o problema.

Ihaleakala: Aí está a beleza de tudo. Você não tem que entender. É como a Internet. Você não entende nada de como funciona! Você apenas chega até a Divindade e diz: “Vamos dar um download?” A Divindade então proporciona o download e você recebe toda a informação. Mas, como nós não sabemos quem somos, nunca damos o download direto da Luz. Vamos buscar fora.

Sempre me lembro do que Morrnah dizia: “É um trabalho interno.” Se você quer ter sucesso, trabalhe internamente. Trabalhe em você mesmo!


Cat: Reconheço que a única coisa que funciona é ser 100% responsável. Mas houve um tempo em que questionei isto, porque eu era uma pessoa do tipo super responsável, que cuidava de muita gente. Quando lhe ouvi falar sobre os 100% de responsabilidade, não apenas por mim mesma, mas por todas as situações e problemas, pensei: “Parado lá! Isso é pura loucura! Não preciso que ninguém venha me dizer para ser ainda mais responsável!” O que aconteceu foi que, quanto mais eu refletia sobre isso, mais fui descobrindo que há uma grande diferença entre um super responsável cuidado com o outro e um total cuidado comigo mesma. O primeiro tem a ver com ser uma boa menina, e o segundo, com ser livre.

Lembro-me de quando você contou sobre a época em que trabalhou como psicólogo na ala para loucos criminais no Hospital Estatal do Havaí. Disse que quando começou a trabalhar lá, havia muita violência entre os internos e que, depois de quatro anos, tudo ficou em paz.

Ihaleakala: Basicamente, assumi 100% de responsabilidade. Só trabalhei comigo mesmo.


Cat: É verdade que, durante todo aquele tempo, você não teve contato com nenhum dos internos?

Ihaleakala: É verdade. Eu só entrava no pavilhão para verificar os resultados. Se eles ainda apresentavam problemas, eu ia trabalhar mais um pouco comigo mesmo.


Cat: Você poderia contar uma história sobre a utilização do Ho'oponopono nos, assim chamados, objetos inanimados?

Ihaleakala: Certa vez, eu estava num auditório, preparando-me para dar uma palestra, e eu conversava com as cadeiras. Então, perguntei: “Há alguém aí que eu tenha esquecido? Alguém entre vocês gostaria de expor algum problema que exija cuidado de minha parte?” Uma das cadeiras respondeu: “Sabe, hoje num seminário anterior, havia um rapaz sentado em mim, o qual sofria com problemas financeiros, e agora estou me sentindo péssima!” Tratei de limpar aquele problema e logo pude ver a cadeira se endireitando e dizendo: “Ok! Estou prontinha para acomodar o próximo!”

Na verdade, o que eu tento fazer é ensinar a sala. Costumo dizer para a sala, e tudo o que há nela: “Vocês querem aprender o Ho'oponopono? Afinal, breve irei embora, e não seria ótimo se todos vocês pudessem dar continuidade a este trabalho?” Alguns respondem sim, outros respondem não, e há aqueles que dizem: “Estou muito cansado!”

Então, pergunto`a Divindade: “Para aqueles que dizem que querem aprender, como posso ensiná-los?” Na maioria das vezes, a resposta é: “Deixe o livro azul (Self I-Dentity Through Ho'oponopono) com eles.” E é o que faço. Enquanto estou falando, deixo o livro azul em cima de alguma cadeira ou mesa. Não costumamos acreditar que as mesas ficam ali, quietas e atentas a tudo o que esta ocorrendo ao seu redor!

Ho'oponopono é muito simples. Para os antigos havaianos, todos os problemas começam com o pensamento. Mas o problema não está no simples pensar. O problema ocorre quando nossos pensamentos estão impregnados de memórias dolorosas a respeito de pessoas, lugares ou coisas.

O trabalho intelectual por si só não é capaz de resolver estes problemas, porque a função do intelecto é de apenas administrar. E não é administrando as coisas que se resolvem problemas. Você quer é se livrar deles! Quando você faz Ho'oponopono, o que acontece é que a Divindade pega os pensamentos dolorosos e os neutraliza ou os purifica. Não se trata de neutralizar ou purificar a pessoa, o lugar ou a coisa. O que fica neutralizada é a energia que está associada a pessoa, lugar ou coisa. Portanto, o primeiro estágio de Ho'oponopono é a purificação da energia.

Então, eis que algo maravilhoso acontece. A energia não é apenas neutralizada; ela é também liberada, e tudo fica limpo. Os budistas chamam de Vazio. O último passo é permitir que a Divindade entre e preencha o vazio com luz.

Para fazer Ho'oponopono, você não precisa saber qual é propriamente o problema ou o erro. Você só tem que se dar conta de que está tendo um problema, seja ele físico, mental, emocional ou qualquer outro. Tão logo você o perceba, é sua responsabilidade começar imediatamente a limpeza, dizendo: “Sinto muito. Perdoe-me, por favor.”


Cat: Quer dizer que a verdadeira função do intelecto não é resolver problemas, mas pedir perdão.

Ihaleakala: Sim. Eu tenho duas tarefas neste mundo. A primeira é, antes qualquer outra coisa, cuidar da limpeza. E a segunda é despertar as pessoas que estão adormecidas. Quase todo mundo está adormecido! Mas a única maneira de fazê-las despertar é trabalhando comigo mesmo! Esta nossa entrevista serve de exemplo. Durante as semanas que precederam nosso encontro, estive fazendo o trabalho de clarificação, de modo que, quando nos encontrássemos, fôssemos como dois lagos juntando suas águas. Eles se unem e vão em frente. Só isso.


Cat: Nesses dez anos que faço entrevistas, esta foi a primeira vez que não me preparei. Toda vez que tentava fazê-lo, minha Unihipili dizia que eu devia apenas vir e estar com você. Meu intelecto fez de tudo para me convencer de que eu tinha que me preparar, mas eu não dei ouvidos.

Ihaleakala: Melhor pra você! A Unihipili, às vezes, é muito engraçada. Certo dia, eu ia descendo por uma estrada no Havaí. Quando me preparava para pegar um declive à direita, por onde eu sempre passava, ouvi a voz melodiosa de minha Unihipili: “Se eu fosse você, eu não descia por aí.” E eu pensei: “Mas a gente sempre vai por aí.” E continuei o meu caminho. Uns cinqüenta metros adiante, ouvi de novo: “Ei! Se eu fosse você, eu não descia por aí!” Segunda chance. “Mas a gente sempre vai por aí!”

Nessa hora, a nossa conversa já era em voz alta e as pessoas nos carros próximos me olhavam achando que eu era um louco. Andei mais 25 metros, e ouvi um estrondoso: “Se eu fosse você, eu não descia por aí!” E eu fui por lá. E lá acabei ficando parado por duas horas e meia. Por causa de um enorme acidente, estava tudo congestionado. Não se podia ir nem para frente nem para trás. Ai, ouvi minha Unihipili dizer: “Não falei?!” E ela ficou sem conversar comigo um tempão. E com razão. Por que falar comigo se eu não a ouvia?

Lembro-me uma vez, quando me preparava para ir à televisão falar sobre Ho'oponopono. Meus filhos olharam para mim e disseram: “Pai, ficamos sabendo que você vai aparecer na TV. Vê lá se põe umas meias que combinam!” Eles não se preocuparam com o que eu ia falar. Eles só estavam preocupados com as minhas meias. Você vê como as crianças sabem o que é realmente importante na vida?

* * *


Esta entrevista foi originalmente publicada por
The New Times, em setembro de 1997.

Para mais informações sobre Ho'oponopono e contato com Ihaleakala Hew Len, Ph.D,
visite o site www.hooponopono.org.  



http://www.luzdegaia.org/aajuda/len.htm