Terceira
divindade do trimurti, Shiva é o destruidor. A morte, para os hindus e
tântricos, representa a passagem para uma nova fase ou para um novo mundo.
Shiva nos mostra que nada é permanente.
Representado
como um deus alegre que dança, ama, luta, e tem muito bem resolvido e
equilibrado os aspectos masculinos e femininos de sua alma.
Shiva
dança sobre o demônio PamaraPurusha, que representa nosso ego inflado.
Representada
por um belo homem azul, de cabelos longos, essa divindade tem em evidência,
entre os olhos, o ajnã chacra (terceiro olho).
Shiva é conhecido por muitos
nomes, como:
Maheswara (O Grande Deus),
Ishwar (O Glorioso),
Chandrashekara (O Que Tem a Meia-Lua à Frente),
Mritunjaya (O Que Vence a Morte),
Isana (O Governante),
Tryambaka (O de Três Olhos),
Sri Kanta (O Que Possui Formoso Colo),
Bhuteswara (O Senhor dos Bhuts, dos
Elementos da Terra),
Gangadhara (O Que Leva o Rio Ganges nos
Cabelos),
Sthau (O Imperecível),
Mahakala (O Grande Tempo),
Girisha (O Senhor das Colinas),
Digambara (O Que se Veste Com o Espaço)
Bhagavat (O Senhor).
Sua
esposa é Shakti. Embora tenha a vida conjugal mais conturbada da mitologia
hindu, por possuir várias amantes, o amor que unia Shiva e Shakti era
absolutamente profundo. Devido a esse amor, depois da morte de Shakti os deuses/deusas
concederam nova vida a ela, que renasceu com o nome de Parvati.
Shiva é o
primeiro avatar (manifestação da lei divina ou do caminho da iluminação) que
veio à Terra e é apontado como o criador do yoga.
O mantra
de Shiva, ou Shiva Mantra, é utilizado nas práticas de yoga e
proporciona consciência, saúde longevidade e alegria com a elevação da energia
kundalinî. Para praticá-lo é necessário que se tenha muita bhava
(devoção). Deve ser entoado oito vezes ao dia e é um dos mantras mais
conhecidos do hinduísmo e do tantra:
Om NamahShivaya.
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