A Nova Zelândia foi um dos últimos lugares da Terra a ser descoberto e
colonizado.
Provas sugerem que provavelmente ondas de migrações vieram do leste da
Polinésia entre 10 e 800 D.C. A tradição oral maori descreve a chegada de
antepassados provenientes de Gaawiki (um lugar lendário na parte tropical da
Polinésia) por grandes navios que cruzavam os oceanos.
Não existe nenhuma prova de assentamento humano na Nova Zelândia antes
dos viajantes maoris; por outro lado, evidências arqueológicas, indicam que os
primeiros habitantes vieram do leste da Polinésia e se tornaram os maoris.
O significado da palavra Maori originalmente que dizer local ou
original, ou ainda quem nasceu no lugar, enquanto Pakeha, quer dizer quem veio
de fora. Com o tempo, passou-se a designar oficialmente Maori como adjetivo, e
assim é conhecido hoje a população original da Nova Zelândia.
O povo Maori teve uma grande diferença de
outros povos colonizados no passado, como o Índio Brasileiro ou Americano
ou o Aborígene Australiano.
Esses foram massacrados e obrigados à
seguir as regas do colonizador.
No caso Maori, não houve colonização
passiva, pois eles respondiam a qualquer invasor com ferrenha resistência,
travando tantas sangrentas batalhas na NZ, que muitas vezes levaram o inimigo à
fugir, ou parar na mesa de jantar.
Por isso não houve colonização, mas sim
um acordo através do Tratado de Waitangi, no qual ambos tiveram vantagens,
tanto o colonizador quanto o colonizado.
Na Nova Zelândia há uma riqueza enorme quanto à tatuagem. E a tatuagem
mais importante é feita no rosto. Para muitas culturas, a mão, o rosto e
o pescoço ficam fora da pintura corporal. Para os maoris, o homem cobre todo o
rosto quanto mais nobre ele é ou pela sua posição social. A tatuagem dá status
dentro da tribo ou clã. Quando eles entravam em guerra, cortavam a cabeça do
inimigo e colocavam-na em urnas sagradas. No século 19, as cabeças tatuadas dos
guerreiros maoris se tornaram objetos cobiçados por colecionadores europeus. O
tráfico dessas cabeças começou com os próprios maoris, eles passaram a matar e
vender para comerciantes e trocá-las por armas de fogo.
Uma tradição interessante é o cumprimento maori, chamado de Hangi, que é
basicamente encostar a testa e os narizes juntos com os olhos fechados. O Hangi
é como se o mesmo fôlego de vida fosse compartilhado e misturado entre duas
pessoas, demonstrando que não há diferenças e que ninguém é melhor do que
ninguém.
A Haka é um mantra de Guerra, em que uma dança é ensaiada para afugentar
o inimigo, ou dizer que não esta com medo dele. Numa dança coordenada e
palavras cadenciadas é cantada em tom forte, clama o inimigo para se aproximar,
e encarar. A Haka diz algo que pode ser interpretada mais ou menos assim:
"Venha para mim, olhe nos meus olhos, estou te esperando, não estou com
medo de você". Expressões faciais, caretas, mostra de força dos músculos e
movimentos com os braços, culminam com um passo a frente, com postura de quem
está prestes a arremessar uma lança, e distende-se a língua completamente para
fora de forma ameaçadora. Uns dizem que o significado da língua para fora é só
para amedrontar, outros dizem que era um convite para o jantar, no qual o
inimigo seria o prato principal.
O filme “ENCANTADOR DE BALEIAS “ mostra
um pouco da cultura maori através uma crença antiga. É bastante interessante e
é uma produção neozelandesa.
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