1 - CHACRONA
(Psichotria viridis) e
JAGUBE (Banisteria caapi)
A Chacrona e o Jagube estão no topo da
classificação, de igual modo. Sua substância ativa é o DMT
(N-dimetiltriptamina). São as plantas mestras professoras mais poderosas do
xamanismo, da preparação de ambas nasce a Bebida Sagrada conhecida como
Ayahuasca ou "Vinho das Almas". Plantas originárias da América do
Sul, encontradas em toda a região amazônica. Utilizada para busca de auto-conhecimento
e cura por pajés, xamãs e curandeiros.
2 - PEYOTE
(Lophophora williamsii)
O peyote é um cacto originário da América
Central e é muito utilizado pelas tribos indígenas do México e dos Estados
Unidos. A substância ativa encontrada é a mescalina. Esta planta é utilizada em
rituais de cura e nos remete a experiências visionárias, é utilizada pela
Igreja Nativa Americana em seus cultos sagrados.
3 - WACHUMA
(Trichocereus Pachanoi)
O Wachuma ou San Pedro é um cacto originário da
região dos Andes, Chile, Bolívia, Perú, Equador e Colômbia. Sua substância
ativa é a mescalina. Planta utilizada para cura e experiências visionárias e
adivinhatórias, onde o xamã é levado a ter a visão da cura do enfermo, o
espírito da planta entra em contato com o xamã ensinando-o a expulsar a
enfermidade.
4 - IBOGA
(Tabernanthe iboga)
A Bebida Sagrada mais usada na África chama-se
Bwitists, que é uma preparação da raíz do Iboga, planta mestra muito utilizada
pelos pigmeus, tribo indígena africana. Sua substância ativa é o alcalóide
ibogaína. Muito utilizado pelos xamãs africanos em sessões de cura. O Iboga
estimula o sistema nervoso central e induz a experiências visionárias e a
transes profundos.
5 - DATURA
(Datura wrightii e Datura
stramonium)
Existem diversos tipos de Datura, porém, as
únicas que são realmente plantas mestras professoras são a Datura wrightii e a Datura
stramonium. Planta originária do México e Estados Unidos, porém, a Datura stramonium é encontrada no Brasil. Sua subtância
ativa é a scopolamina. É uma das plantas mestras mais perigosas, deve apenas
ser ministradas por xamãs muito experiêntes. Experiências recreativas podem ser
fatais.
6 - JUREMA
(Mimosa hostilis)
A Jurema, também conhecida como Jurema-preta,
também é nome de uma Bebida Sagrada feita com a raiz da árvore do mesmo nome (Mimosa
hostilis). Os pajés, sacerdotes tupis, também fazem outra Bebida Sagrada da
jurema-branca (Mimosa verrucosa), para estimular sonhos afrodisíacos. É
um tipo de Bebida Sagrada servida em reuniões especiais. Das raízes e raspas
dos galhos, os feiticeiros e pajés, babalorixás, os mestres do catimbó, os
pais-de-terreiro do candomblé de caboclo fazem uso abundante. Sua substância
ativa é o DMT (N-dimetiltriptamina). É utiliza tradicionalmente para fins
medicinais e religiosos. Sua casca é usada para fins medicinais e a casca de
sua raiz é a parte da planta usada nas cerimônias religiosas, pois possui maior
parte dos alcalóides psicoativos.
7 - SOMA
(Amanita muscaria)
O nome SOMA provém dos Vedas, escrituras
sagradas da Índia, que nos relata que esta seria a Bebida Sagrada mais antiga
da humanidade. SOMA é a Bebida Sagrada preparada com o cogumelo Amanita muscaria. Sacramentado
até os dias de hoje na Índia, Sibéria e Austrália, por tribos aborígenes. A
substância ativa do SOMA é o alcalóide ephedrina, que nos remete a transes
extâticos profundos, conhecido como samadi em sânskrito.
8 - LÓTUS AZUL
(Nymphaea caerulea)
Esta planta mestra é originária no Egito
antigo, assim como também é encontrada na América do Sul. A Bebida Sagrada é
feita através das flores da planta. Suas substâncias ativas são os alcalóides
nuciferina e apomorphina, que nos enduz a experiências visionárias. Desta
planta também são realizados diversos preparos afrodisíacos.
9 - SÁLVIA
(Salvia Divinorum)
Existem diversas espécies de Sálvia, porém, a
única considerada como planta mestra professora é a Salvia Divinorum. Também
conhecida como Maria Pastora pelas tribos indígenas mexicanas e Diviner's Sage
pela tribos americanas. Sua substância ativa chama-se Salvinorin A. Planta que
nos remete a experiências visionárias.
10 - PARICÁ ou YOPO
(Anadenanthera
peregrina)
Paricá é o extrato moído, rapé, do caule ou das
sementes da árvore conhecida no Brasil como Angico. Planta originária da
América do Sul, encontrada especialmente no Brasil. Sua substância ativa é o
DMT (N-dimetiltriptamina). Muita utilizado pelas tribos indígenas em rituais de
cura e em experiências adivinhatórias, onde o xamã ou pajé, é levado a ter a
visão da cura do enfermo. Durante o ritual o xamã inala junto com o enfermo uma
quantidade do rapé de paricá para entrarem no estado alterado de consciência,
estado este que proporciona as experiências de cura.
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