Por Carlos Brickman
Não é questão de nacionalidade: um dos maiores médicos
do Brasil foi um ucraniano, Noel Nutels, que levou a saúde pública às áreas
indígenas da Amazônia.
"Médico sanitarista e sertanista Noel Nutels (no centro da
foto).
Judeu, nascido na distante Ucrânia, Noel Nutels (1913-1973) se definia, acima de tudo, como brasileiro. Não era à toa. Criado no Nordeste, ele dedicou grande parte de sua vida ao combate das doenças que assolavam o Brasil como a tuberculose, a malária e a varíola. Ele não poupou esforços ao sair do conforto do atendimento em consultório para o trabalho de campo. Foi assim que teve o primeiro contato com os índios, aderindo de forma pioneira à defesa destas populações, e consagrando-se, segundo Assunção Paiva, como um dos maiores indigenistas do país.
Judeu, nascido na distante Ucrânia, Noel Nutels (1913-1973) se definia, acima de tudo, como brasileiro. Não era à toa. Criado no Nordeste, ele dedicou grande parte de sua vida ao combate das doenças que assolavam o Brasil como a tuberculose, a malária e a varíola. Ele não poupou esforços ao sair do conforto do atendimento em consultório para o trabalho de campo. Foi assim que teve o primeiro contato com os índios, aderindo de forma pioneira à defesa destas populações, e consagrando-se, segundo Assunção Paiva, como um dos maiores indigenistas do país.
A história de sua vida foi contada em "Noel Nutels", publicação de sua autoria com diversos colaboradores, editada em 1975. Em 1978, Orígenes Lessa lançou "O Índio Cor-de-Rosa - Evocação de Noel Nutels". Sua biografia romanceada foi publicada em 1997, "A Majestade do Xingu", de Moacir Scliar.
Noel Nutels faleceu aos 60 anos, em 10 de fevereiro de 1973."
Noel Nutels faleceu aos 60 anos, em 10 de fevereiro de 1973."
A questão é outra: é que o Governo criou uma enorme
polêmica por achar que Saúde é Medicina. E não é: Medicina é a última etapa na
luta pela Saúde.
A Saúde começa pela engenharia - saneamento básico. A água potável e os esgotos reduzem o número de doentes (e derrubam a mortalidade infantil).
Educação é o segundo passo: quem lava as mãos e cuida da higiene básica, mantém o mosquito da dengue à distância, assegura a limpeza dos animais domésticos e cuida de seu lixo tem mais condições de evitar doenças. Condições de vida são importantes: roupas e calçados minimamente adequados, alimentação suficiente e moradia saudável fazem milagres.
Se uma pessoa educada, com acesso a saneamento básico, alimentação e moradia, devidamente vacinada, mesmo assim fica doente, então sim cabe à Medicina cumprir seu nobre e insubstituível papel de cura.
Em resumo, não adianta trazer grandes especialistas mundiais sem que a população tenha condições adequadas de vida. Tem? Não, não tem.
E não falemos de periferias: aqui mesmo, Guarulhos, na Grande São Paulo, segunda maior cidade do Estado e 13ª do país, com 1,2 milhão de habitantes, onde está o maior aeroporto internacional do país, não trata nem metade dos esgotos que lança no rio Tietê.
A propósito: sem seringas, termômetro, um medidor de pressão, um medidor de glicemia, alguns remédios, que é que se espera de um médico? Milagres?
Lembre-se sempre: "Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim".
Esta é uma comunicação oficial do Instituto Endireita Brasil.
Reenvie esta mensagem para toda a sua lista, temos que criar a indignação.
O Brasil agradece!
A Saúde começa pela engenharia - saneamento básico. A água potável e os esgotos reduzem o número de doentes (e derrubam a mortalidade infantil).
Educação é o segundo passo: quem lava as mãos e cuida da higiene básica, mantém o mosquito da dengue à distância, assegura a limpeza dos animais domésticos e cuida de seu lixo tem mais condições de evitar doenças. Condições de vida são importantes: roupas e calçados minimamente adequados, alimentação suficiente e moradia saudável fazem milagres.
Se uma pessoa educada, com acesso a saneamento básico, alimentação e moradia, devidamente vacinada, mesmo assim fica doente, então sim cabe à Medicina cumprir seu nobre e insubstituível papel de cura.
Em resumo, não adianta trazer grandes especialistas mundiais sem que a população tenha condições adequadas de vida. Tem? Não, não tem.
E não falemos de periferias: aqui mesmo, Guarulhos, na Grande São Paulo, segunda maior cidade do Estado e 13ª do país, com 1,2 milhão de habitantes, onde está o maior aeroporto internacional do país, não trata nem metade dos esgotos que lança no rio Tietê.
A propósito: sem seringas, termômetro, um medidor de pressão, um medidor de glicemia, alguns remédios, que é que se espera de um médico? Milagres?
Lembre-se sempre: "Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim".
Esta é uma comunicação oficial do Instituto Endireita Brasil.
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O Brasil agradece!
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