Medicina indígena
O xamanismo é constante em diversas manifestações indígenas brasileiras.
A palavra "pajé", de origem Tupi, se popularizou na literatura de
língua portuguesa em referência ao xamã. Seu estudo, descrições de caso e
comparação, tem sido recomendado para facilitar a implementação de práticas de
assistência à saúde culturalmente adequadas no Brasil a cerca
de 4.000 índios pertencentes a 210 povos sob a responsabilidade da FUNASA -
Fundação Nacional de Saúde desde agosto de 1999
Xamanismo ou Pajelança – Comunicação com os encantados e entidades
ancestrais através de cânticos, danças assim como nos índios Guarani Kaiová e
utilização de instrumentos musicais (maracá, zunidores) para captura e
afastamento de espíritos malignos [7]
tipo mamaés, anhangás. Há também a utilização do jejum, restrições dietéticas,
reclusão do doente, além de uma série de práticas terapêuticas que incluem: o
uso do tabaco (o pajé fuma grandes cachimbos) e outras plantas psicoativas,
aplicação de calor e defumação, massagens, fricções, extração da doença por
sucção/ vômito, escarificação no tórax e locais inflamados com bico, dentes de
animais ou fragmentos de cristais
No Brasil rural e urbano, apesar da tradição multi-étnica dos
ameríndios, observa-se a presença dessas práticas médicas-religiosas em comunhão
com rituais católicos e espiritualistas de origem africana. Esse xamanismo é
conhecido em algumas regiões como pajelança cabocla, culto aos encantados,
toré, catimbó, candomblé de caboclo, em rituais de umbanda,
culto a Jurema sagrada.
Atualmente no Brasil existem várias vertentes de neo-xamanismo ou xamanismo
urbano, entre estas linhas diversos grupos se reúnem para estudar e
trocar conhecimentos sobre o tema, como a Porta do Sol - Centro de Estudos
Xamanicos da Expansão da Consciencia.
Origem: Wikipédia, a
enciclopédia livre.
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