sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Terapia Energética/Natural





Reequilíbrio do Corpo através da Reestruturação Energética

Atualmente, é visível a “nova” preocupação das pessoas com relação ao mundo energético.
A busca pela compreensão do que é energia e sua utilização como um recurso benéfico para a humanidade já está se tornando algo comum e presente em todos os segmentos da vida.

Todas as vezes que a saúde for perturbada, é sinal de que existem elementos físicos interferindo nas atividades biológicas.
Portanto, não existe um estado corporal alterado sem ter havido algum fator da esfera emocional e energética gerando tais alterações biológicas.

Para a Terapia Energética, as doenças refletem algumas condições emocionais desarmônicas, que são geradas pelos conflitos internos. A verdadeira causa das enfermidades está no interior da pessoa, em sua condição emocional e, principalmente, no sentimento do doente. As doenças provêm de acúmulos energéticos ou até do vazamento de energia no corpo.

Esses processos interiores enfraquecem o corpo, deixando-o vulnerável às invasões ou mesmo às alterações nas funções biológicas, originando as doenças.
O corpo manifesta, por meio dos processos inflamatórios e infecciosos, as turbulências energéticas geradas pela irritabilidade ou inconformismo da pessoa. Esse estado interior surge em meio aos episódios desagradáveis que interferem negativamente em casa, no trabalho ou mesmo nos relacionamentos, comprometendo a harmonia numa dessas áreas da vida. Sem ter como evitar tais episódios, resta ao indivíduo abalado pelas interferências ficar profundamente chateado e até irritado.

Esses sentimentos são nocivos ao sistema imunológico do corpo, enfraquecendo as defesas do organismo e prejudicando o combate aos invasores, que, por sua vez, se alojam nos órgãos, caracterizando as infecções.



A formação de nódulos, tumores ou cistos em determinado órgão representa as forças energéticas que se tornam negativas por estarem acumuladas numa região do corpo. Esse emaranhado energético é provocado pelos conflitos interiores que surgem a partir da vontade de manifestar algo na vida, seguidos pela auto sabotagem ou por crenças contrárias à expressão dos conteúdos inerentes ao ser.

Desse modo, a pessoa impõe a ela mesma os bloqueios e recalques que a impedem de fluir livremente pelas diversas situações da vida, respeitando sua integridade e preservando sua originalidade.

O principal objetivo da Terapia Energética é identificar, no extraordinário universo emocional e energético, a condição interna que se encontra em desarmonia, onde principiam os desarranjos fisiológicos; é oferecer à pessoa a consciência das condições internas causadoras dos males físicos; é convidá-la a uma reflexão sobre si mesma, sugerindo que ela reavalie seus sentimentos e mude algumas crenças. Este processo acontece gradativamente, de acordo com os limites e possibilidades de cada um.

O Tratamento Vibracional te auxilia a olhar para si mesmo e tentar descobrir em que área da vida você não tem fluído bem, te desestabilizando emocionalmente e fisicamente.

Uma vez já cristalizada a doença, é preciso ter o acompanhamento médico para restabelecer o físico. Junto à medicina convencional, é necessário trabalhar a energia do seu corpo, que ficou previamente adoecida.

Existem algumas queixas de sintomas desagradáveis que não estão alojados no corpo em forma de doença. Nesses casos, as pessoas não estão fisicamente doentes. É comum ouvirmos pessoas dizerem: “Já fui a milhares de médicos e ninguém sabe o que eu tenho”.

Essas pessoas têm o desequilíbrio emocional que leva à doença, mas numa intensidade insuficiente para a cristalização no corpo. Essa é uma ocasião oportuna para interferir no processo, alterando a condição emocional antes de a doença se radicar no corpo, pois ela já existe nos corpos energéticos.

O tratamento energético que oferecemos não é um recurso empregado exclusivamente para os casos de doenças. Nossa dedicação objetiva principalmente a conscientização maior do indivíduo e a compreensão dos processos existenciais, evitando o autoabandono e tantos conflitos que surgem nas pessoas ao lidar com as adversidades da vida.

A partir do momento que há um reposicionamento interior, resgata-se a harmonia e consequentemente a saúde.
É você quem cria as condições propícias à manifestação das doenças. Da mesma forma, você também tem a capacidade de destruí-las e sarar. Talvez seja difícil conceber que você é a causa dos distúrbios da saúde, pois aprendeu erradamente que o corpo fica doente sem a sua participação. A metafísica vem mostrando que cada um é responsável por tudo que acontece em seu corpo.

A maneira como lidamos com as situações, é decorrente do modo como percebemos, captamos e emitimos energia.
A dor é uma sensação exagerada, com o intuito de despertar a consciência para as nossas inadequações. Ela não é o único caminho para o progresso espiritual, como muitos pensam. Ela faz parte da vida daqueles que resistem ao fluxo natural do ser e persiste enquanto não houver a reformulação interior.

A dor tem um poder de transformar o indivíduo. Ela é uma condição extrema para superar os bloqueios instalados durante a trajetória de vida. Ela só passa definitivamente quando a pessoa muda sua atitude interna.

A cura é uma combinação do tratamento físico com o reposicionamento interior. Do mesmo modo que é importante procurar o médico, também é necessário investigar as causas emocionais e energéticas. Uma vez reparada a condição interna, o tratamento físico se torna mais eficaz.
A consciência da sua condição energética acelera o processo de recuperação, por indicar em você aquilo que está mal resolvido.



segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

A origem da micareta, o Carnaval fora de época






Popularmente conhecida como Carnaval fora de época, a chamada micareta, assim como o próprio Carnaval, encontra sua origem na França e sua primeira “edição” teria ocorrido ainda no século XV em meio à Quaresma, o período religioso de abstenção de vícios e prazeres carnais.




pintura de pessoas comemorando a micareta
La Mi-Carême (“meio da Quaresma”), de Fritz Zuber Buhler.

Sabe-se notoriamente que o Carnaval é a maior festa de expressão popular existente no Brasil e que todo ano arregimenta milhões e milhões de foliões pelo Brasil. Carnavais como o do Rio de Janeiro (RJ), São Luiz do Paraitinga (SP), Salvador (BA) e das cidades irmãs, Recife e Olinda (PE), mostram a paixão que muitos brasileiros têm por essa época.
A micareta, por sua vez, é um Carnaval fora de época e também arrasta multidões Brasil a fora. O termo micareta deriva do francês mi-carême (“meio da Quaresma”) e teve esse nome justamente por acontecer em meio à Quaresma, um período sagrado de algumas igrejas cristãs, como a católica e a ortodoxa, que antecede à Páscoa e é marcado pela abstenção geral de prazeres mundanos, etc..
A micareta, por sua vez, é um Carnaval fora de época e também arrasta multidões Brasil a fora. O termo micareta deriva do francês mi-carême (“meio da Quaresma”) e teve esse nome justamente por acontecer em meio à Quaresma, um período sagrado de algumas igrejas cristãs, como a católica e a ortodoxa, que antecede à Páscoa e é marcado pela abstenção geral de prazeres mundanos, etc..

A Luta entre o Carnaval e a Quaresma, de Pieter Bruegel.



A micareta no Brasil


No Brasil, a primeira micareta teria ocorrido no início do século XX na agradável cidade de Jacobina, na Bahia, de onde os festeiros teriam irradiado a animação por todo o estado, passando pela cidade de Feira de Santana onde a folia teria se solidificado. Há, inclusive, uma discórdia entre as cidades de Jacobina e Feira de Santana sobre qual teria realizado a primeira Micareta.
Discussão à parte, no ano de 1989, a forrozeira cidade de Campina Grande, na região agreste do estado da Paraíba, criou a primeira grande micareta fora da Bahia, acabando por fortalecer a ideia do carnaval fora de época. Desta forma, as micaretas foram se alastrando pelo Brasil, de acordo com a aceitação encontrada em cada região… Virou sucesso.
Os trajes da festança – os conhecidos abadás – encontram origem e evolução na mistura das culturas da África e do Brasil. “Nos cultos religiosos afro-brasileiros, o abadá designava uma túnica apropriada para a celebração de determinados rituais. Tempos mais tarde, foi reutilizada para nomear a roupa dos capoeiristas. No ano de 1993, a Banda Eva popularizou o termo quando apelidou a roupa do seu bloco com o mesmo nome.” (SOUSA, 2015, s/p)

Autor: Eudes Bezerra
REFERÊNCIAS:
GAUDIN, Benoit. Da mi-carême ao carnabeach: história da(s) micareta(s). Acesso em: 14 jan. 2015.
SOUSA, Rayner. A origem das micaretas. Acesso em: 14 jan. 2015.

Fonte: https://incrivelhistoria.com.br/micareta-origem/



A Origem Pagã do Carnaval





Texto do frater Matheus Saraiva.
O Carnaval é popularmente um período de festas regidas pelo ano lunar no Cristianismo da Idade Média. Vem da Vulgata latina da palavra Carnivale, que quer dizer “adeus à carne” e deu origem a palavra Carnaval. Foi supostamente implantado no século XI pela igreja católica onde vários festejos populares antecediam os 40 dias de jejum da quaresma. E então cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes.
Não diferente de hoje eram festas de muita alegria, folia e sempre que possível orgias. Na renascencia foi marcado pelos fabulosos bailes de mascaras. Na realidade, por mais que dizem que o Carnaval foi só implantado no século XI da era cristã em seus festivais, ele é muito mais antigo e de origem pagã. Como muitos outros festivais pagãos adaptados pela igreja católica.
Desde tempos imemoriais no Egito antigo, realizava-se a festa do boi Apis – animal sagrado. Escolhia-se o boi mais belo e todo branco o qual era pintado com várias cores, hieróglifos e sinais sagrados. O boi era conduzido pelas ruas e levado até o Rio Nilo, onde era afogado. Em procissão, sacerdotes, magistrados, homens, mulheres e crianças, fantasiados grotescamente, iam atrás dele dançando e cantando, até seu afogamento.
Na Grécia, como a origem mais exata, tinha o nome de ‘Festival Dionisíaco’ em honra ao deus do vinho Dionísio, e em Roma, o nome era bacanal em homenagem ao deus Baco, equivalente ao deus grego, e era noramlamente realizados por volta do dia 4 de Outubro. Nessas comemorações, a principio apenas sacerdotisas e sacertodes de Dionísio realizavam suas ritualisticas religiosas em templos fechados, homenageando o deus. Mas com o tempo o povo tomou conhecimento desses festivais e a aristocracia então misturava-se com os pebleus, e os tribunais e estabelecimentos oficiais se fechavam, e se abriam todos os lugares de divertimentos, onde a bebedeira de vinho, orgia e os prazeres sensuais eram inumeráveis.
Até mesmo a figura no Carnaval atual do rei Momo é uma representação de Dionísio ou Baco, o patrono do vinho e do seu cultivo, e isto faz recuar a origem do Carnaval para a Grécia arcaica, para os festejos que honravam a colheita. Sempre uma forma de comemorar, com muita alegria e desenvoltura, os atos de alimentar-se e beber, elementos indispensáveis à vida.
Nem os imperadores de Roma, nem o Papa, depois da cristianização, conseguiram conter e controlar estes festivais, o que levou a igreja adaptar este festival as comemorações católicas. Por fim as orgias e a confusão diminuíram, ainda mais com a inquisição. E ele então se espalhou pela Europa e depois chegou às Américas. Onde pôde se misturar às influências das culturas indígenas e africanas. Por fim como podem ver o Carnaval não passa de mais um festival pagão cristianizado pela igreja.



Origem do Carnaval Brasileiro

O carnaval brasileiro é sem dúvida uma das mais conhecidas festas do planeta, cuja fama superou em muito as celebrações carnavalescas do passado, como as celebrações dionisíacas da Antiguidade e as da Europa medieval. E talvez o grande diferencial da festa entre nós esteja na forte influência da cultura africana, que introduziu várias manifestações na comemoração do carnaval, que se tornariam célebres, como os batuques, as danças e, é claro, o samba. Por esse motivo não falta quem pense que o carnaval é uma festa tipicamente africana.
No entanto, um passeio pelas origens do carnaval brasileiro no final do século XIX nos revelará um quadro diferente.A celebração do carnaval, independente de seu caráter de festividade popular que incluía as classes menos abastadas, estava também relacionada aos objetivos das elites em se aproximar de hábitos e costumes europeus. Ainda em meados do século XIX são criadas sociedades carnavalescas, como “O congresso das sumidades carnavalescas” e “União veneziana”, destinadas à prática da festa em modelos inspirados nas comemorações europeias, trazendo o luxo e a polidez como características da celebração entre as classes mais abastadas, que dispunham de recursos para sustentar tais costumes. Era, em suma, uma das estratégias distintivas das elites da Belle Époque.
Além dessas figuras das classes altas, também as elites intelectuais participavam ativamente dos festejos. Gente como o conservador Carlos de Laet e o republicano ferrenho João Ribeiro, por exemplo, que travavam verdadeiras batalhas ideológicas nas páginas de periódicos da capital, apareciam lado a lado nesses cordões carnavalescos. As próprias revistas e jornais para os quais esses intelectuais colaboravam participavam da festa, realizando coberturas e até publicando letras de canções que seriam entoadas nos desfiles.
Há quem afirme na Revolução Francesa uma possível raiz do carnaval tal como comemorado no Brasil. Os vitoriosos teriam idealizado uma espécie de desfile, dedicado à “deusa do paganismo iluminista”, para ostentar para a população os novos princípios sociais que seriam estabelecidos após a queda da monarquia. Ao assumir o poder, Napoleão teria mantido a celebração, mas introduziu a presença de elementos da nobreza, que os antigos revolucionários tinham se esforçado para apagar do imaginário popular. Artistas, pintores e coreógrafos foram recrutados para embelezar o evento, o que teria influenciado uma geração de artistas plásticos franceses, inclusive muitos dos que, poucos anos depois, viriam para o Brasil como integrantes da missão francesa que acompanhou a família real portuguesa. Debret então teria revolucionado os desfiles carnavalescos realizados no Rio de Janeiro, ao introduzir adereços como perucas, gravatas e joias na vestimenta dos carnavalescos.
Uma outra provável referência do carnaval é a Festa do Divino Espírito Santo, tradicionalíssima em Portugal, que entre o final do século XVIII e início do XIX era a mais popular festividade em terras brasileiras. Ali, além da combinação de desfile e procissão, havia o componente ainda hoje muito presente no carnaval da inversão mágica de papéis. Assim como hoje, quando os brincantes se fantasiam e por quatro dias assumem as mais variadas facetas, a celebração lusitana era marcada por uma suspensão da ordem habitual, que fazia com que as crianças assumissem o poder, os doentes isolados retomassem o convívio com os sãos e os presos por delito fossem colocados em liberdade. A Festa do Divino, celebrada em Portugal desde o século XIII, é apontada por muitos como o embrião do carnaval no Brasil.
As duas introduções, a francesa e a ibérica, tiveram a circunstância de seduzir profundamente a grande população afrodescendente no país, levando-os a participar ativamente dos festejos. Mal sabiam que no futuro a festa seria atribuída principalmente à forte influência da presença africana na cultura brasileira. A partir dos anos próximos à Abolição da escravatura o quadro começa a se alterar, pois os afrodescendentes, misturando-se à população livre mas pobre que ia às ruas para a festa, se encarregariam de trazer uma série de novidades que tornariam os festejos muito mais empolgantes e divertidos, com seus tambores regendo a livre expressão do corpo na dança e os capoeiras, com seus malabarismos, empolgando a massa de foliões de então.
O carnaval se configurava assim cada vez mais como uma festa popular e inclusiva. As ruas são tomadas por pessoas de todas as classes, raças e culturas, que durante aqueles dias veem suas diferenças diminuídas. Ricos, pobres, homens de letras, analfabetos, ex-escravos, portugueses, malandros e famílias, todos começam a escrever uma história que vemos hoje consolidada nas ruas do Brasil, como um dos mais importantes traços da nossa cultura.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

A beleza de Envelhecer






Existem cinco coisas antigas que são boas:
• Esposas idosas.
• Os velhos amigos para conversar.
• A velha lenha para aquecer.
• Velhos vinhos para beber.
• Os livros antigos para ler.
*Émile A. Faguet*

O segredo de uma boa velhice não é outra coisa senão um pacto honrado com a solidão
*Gabriel Garcia Marques*



Envelhecer é como escalar uma grande montanha: enquanto escala, as forças diminuem, mas o olhar é mais livre, a visão mais ampla e mais serena.
*Ingmar Bergman*

Os primeiros quarenta anos de vida nos dão o texto; os próximos trinta, o comentário.
*Arthur Schopenhauer*

Os velhos desconfiam dos jovens porque já foram jovens.
*William Shakespeare*

Quando me dizem que estou velho demais para fazer alguma coisa, tento fazer mais rápido.
*Pablo Picasso*



A arte do envelhecimento é a arte de preservar alguma esperança.
*André Maurois*

A velhice é um tirano que proíbe, sob pena de morte, todos os prazeres da juventude.
*François de La Rochefoucauld*


O envelhecimento ainda é o único meio que foi encontrado para viver muito tempo.
*Charles Augustin Sainte-Beuve*


Ninguém é tão velho que não possa viver mais um ano, nem tão jovem que hoje não possa morrer.
*Fernando de Rojas*

Todos queremos envelhecer e todos negamos que chegamos.
*Francisco de Quevedo*

Se você quer ser velho por um longo tempo, envelheça logo. 
*Cícero*

Nada envelhece tanto quanto a morte daqueles que conhecemos durante a infância. 
*Julián Green*

O jovem conhece as regras, mas o velho conhece as exceções. 
*Oliver Wendell Holmes*

A velhice começa quando a memória é mais forte que a esperança. 
*Provérbio Hindu*

Na juventude aprendemos, na velhice entendemos. 
*Marie von Ebner Eschenbach*




A maturidade do homem é ter recuperado a serenidade com a qual brincávamos quando éramos crianças.
*Frederich Nietzsche*



O velho não pode fazer o que um jovem faz; mas faz melhor. 
*Cícero*

Leva dois anos para aprender a falar e sessenta para aprender a calar a boca. 
*Ernest Hemingway*

As árvores mais antigas dão os frutos mais doces. 
*Provérbio alemão*




Aqueles que realmente amam a vida são aqueles que estão envelhecendo. 
*Sófocles*





Quando você é velho na carne, seja jovem na alma.  
*Autor desconhecido*

A velhice tira o que herdamos e nos dá o que merecemos. 
*Gerald Brenan*




Um homem não é velho até que comece a reclamar em vez de sonhar.
*John Barrymore*

Um homem não envelhece quando sua pele enruga, mas quando seus sonhos e esperanças se encolhem. 
*Grafite de rua*




Velho é aquele que considera que sua tarefa está cumprida. Aquele que se levanta sem metas e se deita sem esperança.
*Autor desconhecido*















MÃE.....Constelação Familíar



Mãe, preciso me curar com você para viver minha própria vida em harmonia. Você é o canal que eu escolhi para viver essa experiência física. Eu escolhi você porque você era perfeita para mim. Obrigado mãe, você fez muito bem.
Minha garota ferida ficou muito ressentida com você por todos esses anos. Fechei meu coração por um longo tempo. Mas isso me manteve ligado à dor, a uma dor que eu não quero mais no meu coração.
Não sou sua vítima porque sei que você fez o melhor que pôde com o que tinha e sabia. Agora estou livre para crescer, evoluir e me reconciliar com você. Reconheço a garota ferida em mim e aprendo a dar-lhe todo o amor e aceitação que ela não recebeu da maneira que esperava.
Afastei-me de você acreditando que com isso evitaria a dor, mas a dor de não me sentir amado como sou, de não me sentir o suficiente; Isso me fez percorrer o mundo à procura de um amor e aprovação que ninguém jamais pode me dar e que me fez sofrer muito.
Vivi constantemente exigindo amor através de “ser bom”, “me colocar até o fim”, “dar mais”, buscar aprovação, permitir abuso, querer permanecer, obter reconhecimento profissional, sofrer pelo que os outros dizem ou pensam de mim , etc, etc ...
Hoje estou determinado a consolar e curar minha garota ferida. Preciso me reconectar com você, porque através de você é que me reconecto com a vida e com toda a minha força interior.
Peço ao grande espírito que seja capaz de ver a mulher que você é sem julgamentos, de poder ver todas as suas decisões sem julgamentos e de poder aceitá-lo como você é sem que isso me machuque. Na medida em que eu te aceito, eu me reconcilio comigo mesmo, porque você é a semente da qual estou dando à luz e a que me permite realizar todo o meu potencial.
'Mãe, você e eu somos um' 'Mãe, você e eu somos um' 'Mãe, você e eu somos um ”Eu não sou maior que você, não devo sentenciá-lo. Você é o mar e eu sou o rio que nasce de você.
A vida e a mãe são maiores que uma e, diante disso, é aceitável aceitar e se render com a melhor disposição. E eu faço agora.
Este é um trabalho interno no qual todos os dias eu aceito você em meu coração com todos os seus defeitos e virtudes. Sem expectativas Sem esperar que você mude, ou veja, ou me reconheça. Faço isso por mim e por todos os meus filhos.
Honro e respeito você como você é. Obrigado por me dar vida. Honro sua vida como tem sido. Honro minha vida como ela é. Eu não estou preso em resolver seus problemas, deixo você com seus próprios encargos, porque sei que você pode com todas as circunstâncias que escolheu em sua vida.
Eu me livrei de todos os seus encargos que não me pertencem e sou liberado para me concentrar na minha vida, meus projetos, meus desejos. Eu vejo além, minha criança interior começa a se acalmar, não tenho mais sede de amor, carinho, reconhecimento, aprovação e atenção.
Eu desenvolvo minha auto-estima e meu coração está cheio de alegria. Saudável quando paro de querer mudar você. Minha energia não está mais nisso, estou focada em viver minha vida. A vida que me pertence.
Eu posso tirar você da minha vida, mas não do meu coração. A mãe e a vida caminham juntas, não há ninguém sem o outro, levar a mãe é levar a vida sem julgamentos e sem indignações, é um sim para a vida, é um sim para cuidar, nutrição, ternura, bondade; É um sim a um amor maior por mim mesmo.
Prometo que serei uma pessoa feliz; que eu me amarei mais do que qualquer coisa neste mundo e desfrutarei minha vida ao máximo. Que eu sempre me cercarei de pessoas que me amam, me respeitam, me valorizam e me dão o meu lugar. Que vou acreditar em mim mesmo e estar ciente de como sou bonita, talentosa e maravilhosa. Que eu tornarei meus sonhos realidade com minha maior alegria, liberdade, paixão e apreciação. Que eu vou viver em abundância, conectado com o meu guia interior, tomando as melhores decisões para mim.
Eu tiro a vida. Eu te honro e te abençoo mãe. Você é o grande e eu sou o pequeno. Peço permissão para fazê-lo de maneira diferente. Estou pronto para mudar a história de toda a nossa linhagem e filhos.
Mãe, sinto-me feliz por ser quem sou, amo-me de todo o coração e gosto imensamente de estar viva. Obrigado por me trazer a este mundo.

Por Patricia Olaniel