quinta-feira, 28 de março de 2013

A GRANDE INVOCAÇÃO


 

A Grande Invocação é uma prece, uma oração, um mantra, uma invocação, depende de como é utilizada.
A beleza e a força desta Invocação repousam em sua simplicidade e na expressão de certas verdades centrais, as quais todos os homens, inata e normalmente, aceitam: 
a verdade da existência de uma inteligência básica a Quem vagamente chamamos de Deus; a verdade de que por trás de toda aparência exterior, o poder motivador do universo é o Amor; a verdade de que uma grande Individualidade, chamada Cristo pelos cristãos, veio à terra e encarnou aquele amor de modo que o pudéssemos entender; a verdade de que tanto o amor como a inteligência são efeitos do que é chamado a Vontade de Deus; finalmente, a verdade autoevidente de que somente através da própria humanidade é possível que o Plano se cumpra

 

A GRANDE INVOCAÇÃO


Do ponto de Luz na mente de Deus,

Que flua Luz à mente dos homens

E que a Luz desça à Terra.

  Do ponto de Amor no coração de Deus

Que flua amor ao coração dos homens

Que Cristo retorne à Terra.

  Do centro onde a vontade de Deus é conhecida,

Que o propósito guie as pequenas vontades dos homens,

Propósito que os mestres conhecem e servem.

  Do centro a que chamamos a raça dos homens

Que se realize o plano de Amor e de Luz

E se feche a porta onde se encontra o mal.

  Que a Luz, o Amor e o Poder

Restabeleçam o Plano Divino sobre a Terra

Hoje e por toda a eternidade.
Amém.

domingo, 24 de março de 2013

Ateliê: Arte de Criar, Recriar e Inventar.



     Clique aqui para saber mais: Artesanato sustentável!
Confira nossas peças produzida inteiramente com materiais reciclados. 



"Nós somos responsáveis pelo destino do nosso lixo.
Podemos transfoma-lo em tragédia ambiental, acelerando ainda mais os efeitos do aquecimento global, ou podemos reutilizá-lo, transformando-o em coisas belas".
ARTESANATO é essencialmente o próprio trabalho manual ou produção de um artesão (de artesão + ato.
SUSTENTÁVEL  provém da palavra latina “sustinere”, e significa “manter vivo”, “defender”.
Falar de Artesanato Sustentável, significa fazer arte com vida. É a utilização de materiais recicláveis e matérias-primas naturais.
Nossas  ações de hoje constroem o mundo de amanhã;  RESPEITE, REDUZA, REUSE e RECICLE!"

sexta-feira, 22 de março de 2013

GENGIBRE Anti-inflamatório Natural

Isso é realmente algo impressionante!
O Dr. Al Sears indica um analgésico que não tem efeitos colaterais. ... E o mais interessante é que provavelmente você já tenha esse analgésico aí na sua casa ! Pasme, mas esse analgésico se chama GENGIBRE. Isso mesmo! Gengibre.
Durante séculos o Gengibre tem sido usado em toda a Ásia para tratar dores nas articulações, resfriados e até mesmo indigestão. O Gengibre cru ou cozido pode ser um analgésico eficaz, mesmo para condições inflamatórias como a osteoartrite. Isso porque a inflamação é a causa raiz de todos os tipos de problemas como artrite, dor nas costas, dores musculares, etc.
Ele contém 12 compostos diferentes que combate a inflamação. Um desses compostos abaixa os receptores da dor e atua nas terminações nervosas.
  Juntos, eles trabalham quase o mesmo que as drogas anti-inflamatórias, tais como o ibuprofeno e a aspirina, mas sem os efeitos colaterais. Assim, se a sua intenção é eliminar esses analgésicos, passe a consumir o Gengibre. Segue algumas dicas para você ter uma boa dose diária de gengibre: Isso vai estimular a circulação sanguínea e aliviar dores nas articulações.
Beber chá de gengibre: É barato. É muito fácil. O gosto é ótimo. E cura...
Aqui está uma receita usada pelo Dr. Al Sears:
* Quatro copos de água;
* Um pedaço de aproximadamente 5 cm de Gengibre descascado e cortado em fatias;
* Limão e mel a gosto. Se preferir, use laranja no lugar do limão. Fica ótimo!
Procedimento: Ferva a água numa panela com fogo alto. Assim que começar a fervura adicione as fatias de Gengibre, deixe em fogo baixo, cubra a panela para que os vapores não saiam e deixe fervendo por aproximadamente 15 minutos.
O chá está pronto! Basta coar, e adicionar o mel com o limão ou laranja.

quinta-feira, 21 de março de 2013

A Sabedoria que vem do bambu chinês




Por ter raízes profundas, o bambu chinês consegue enfrentar uma tempestade sem se quebrar. A semente do bambu quando plantada, não desabrocha rapidamente para fora da terra.
Ela tem o seu crescimento no subterrâneo durante quatro anos, e fica para fora da terra somente um broto muito pequeno.
Durante esses quatro anos, a raiz cresce e torna-se forte, procura formar um alicerce cada vez mais forte, coloca as raízes na direção onde consiga mais água e substancias que irão fazer com que cresça.
Ao fim do quarto ano, o broto começa a desenvolver-se e é capaz de atingir 25 metros num ano, o mesmo comprimento que têm as suas raízes.
Ele torna-se alto, fino e oco por dentro e por causa destas características, consegue enfrentar uma tempestade ao dobrar-se perante os ventos fortes. Porque falo do bambu chinês?
O ser humano está cada vez mais imediatista e quer que as coisas aconteçam num piscar de olhos como se fosse esfregar a lâmpada maravilhosa de Aladino e tudo aparecer!
O bambu ensina-nos que, para se atingir lugares cada vez mais altos, é preciso primeiro fazer os alicerces buscando a formação, tanto espiritual como profissional, e direcionar as nossas “raízes” para os objetivos.
Podemos aprender também que, assim como a semente do bambu chinês leva quatro anos a criar o seu “alicerce” para depois no quinto ano crescer para o alto, as coisas não acontecem de um dia para o outro, são precisas semanas, meses ou até anos para se ver algum resultado e entender que as oportunidades de sucesso aumentam quando cuidamos bem do “broto do bambu”.
Ao agir assim, o quinto ano chegará e muitos vão dizer que é sorte ou que alguém ajudou. Na verdade as pessoas dizem isto porque não acompanharam o crescimento das “raízes”.
Há mais dois ensinamentos a que devemos prestar atenção!
Primeiro ensinamento: quando digo que o bambu é oco, não estou a querer falar do conteúdo, já que este está nas raízes que demoraram quatro anos para crescer.
Oco, no ensinamento do bambu, quer dizer uma pessoa flexível que consegue pensar diferente, livre de rancores e ressentimentos que apenas atrapalham a renovação constante do ser.
O segundo ensinamento é que por o troco ser alto (bem preparado), oco (flexível, sem rancores e ressentimentos) e ter raízes profundas (ter conhecimentos e uma boa conduta ética) o bambu consegue enfrentar uma tempestade sem se quebrar.
Vamos refletir sobre isto com a epígrafe da semana:
Qualquer árvore que queira tocar os céus, precisa ter raízes tão profundas a ponto de tocar os infernos.
(Carl Gustav Jung)

O Guerreiro e o Mestre

 
 
 
Certo dia, um guerreiro muito orgulhoso, veio ver seu Mestre. Embora fosse muito famoso, ao olhar o Mestre, sua beleza e o encanto daquele momento, o guerreiro sentiu-se repentinamente inferior.

Ele então disse ao Mestre:
- Porque estou me sentindo inferior? Apenas um momento atrás, tudo
estava bem. Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior e jamais
me sentira assim antes. Encarei a morte muitas vezes, mas nunca
experimentei medo algum. Porque estou me sentindo assustado agora?
O mestre falou:
- Espere. Quando todos tiverem partido, responderei.
Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre, e o guerreiro
estava ficando mais e mais cansado de esperar. Ao anoitecer, quando o
quarto estava vazio, o guerreiro perguntou novamente:
- Agora você pode me responder porque me sinto inferior?
O Mestre o levou para fora. Era uma noite de lua cheia e a lua estava justamente surgindo no horizonte.
Ele disse:
- Olhe para estas duas árvores: a árvore alta e a árvore pequena ao seu lado.
Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca
houve problema algum. A árvore menor jamais disse à maior: "porque me
sinto inferior diante de você?" Esta árvore é pequena e aquela é grande
– este é o fato, e nunca ouvi sussurro algum sobre isso.
O guerreiro então argumentou:
- Isto se dá porque elas não podem se comparar.
E o Mestre replicou:
- Então não precisa me perguntar. Você sabe a resposta. Quando você não
compara, toda a inferioridade e superioridade desaparecem. Você é o que
é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta
árvore, não importa, você é você mesmo, Uma folhinha da relva é tão
necessária quanto a maior das estrelas. Simplesmente olhe à sua volta.
Tudo é necessário e tudo se encaixa. É uma unidade orgânica: ninguém é
mais alto ou mais baixo, ninguém é superior ou inferior. Cada um é
incomparavelmente único.
 

terça-feira, 19 de março de 2013

Oração à Pachamama


Pachamama uma divindade relacionada com a terra, a fertilidade, a mãe, o feminino.
 
 
"A Mãe Terra, a Deusa da Natureza, que cria tudo e fazer sempre o sol reaparece como um presente para o povo, protetor de céu, mar e todos os espíritos que flui em você todos os natureza, que nos dá a alegria da luz do dia, e para manter a sua promessa de nos dar os nutrientes.
Voltamos para você na forma de espíritos, no final da nossa vida, que é o início de você.
Nós damos a gratidão por sua bondade.
Eu me curvo ao seu nome divino com a maior dignidade e lhe peço que nos conceda os donos de sua misericórdia.
Agradeço-lhe por tudo o que fazem por nós, quem tem fé em seus desejos divinos ".
 

 
 
 
 

domingo, 17 de março de 2013

TERAPIA INTEGRADA DE REEQUILÍBRIO ENERGÉTICO




Trata-se de um modelo terapêutico inspirado na formação diversificada e na longa experiência do facilitador/terapeuta que vem sido aperfeiçoado ao longo dos  anos e pela observação e feedback dos clientes.
Oferece na mesma sessão:
Limpeza Energética [desimpregnação de energias negativas],
Reequilíbrio Energético integra todos os corpos sutis ao corpo físico.
Reequilíbrio Energético Alinhamento de Chakras
Consulta de Florais, Tarô, Constelação Familiar,quando necessário.

Resultados alcançados:

Conduz à pessoa a um estado de relaxamento, facilitando o fluxo da energia equilibrante.
Uma forma de recuperação do cansaço e do estresse do dia a dia.
Uma possibilidade de liberação de tensões, ansiedade e até depressão.
Uma oportunidade de sentir mais plenitude em sua vida


Profissional: Rosane Ribeiro
Terapeuta das Terapias Naturais
Mestre em Reike Usui e Karuna Reiki
Facilitadora em Constelações Familiares

Informações sobre o trabalho, valor e atendimentos, entre em contato.
71-99959155 (TIM) - 34979003
rosane_terapeuta@yahoo.com.br
http://rosanenribeiro.blogspot.com.br/

 

 

 

terça-feira, 12 de março de 2013







 
 
 
Os ANJOS suas necessidades e sua cor preferida:
 

Para progresso, curar doenças, amor, conhecimento e compaixão – Rafael – Cristal verde escuro.

Para ter chance, ter uma graça, ter sorte e ter força – Gabriel – Cristal marrom.

Para esperança, aliviar raiva, curar agressividade e glória – Uriel – Cristal dourado.

Para destino, criatividade, fertilidade, amizade e saúde – Miguel – Cristal violeta.

 



 

O PODER DE UM TALISMÃ




O TALISMÃ  provém da palavra árabe طلسم Tilasm, e também da palavra grega Teleo que significa "consagrar".
Amuletos e talismãs são muitas vezes confundidos, porém enquanto o amuleto é um objeto com propriedades mágicas naturais, o talismã deve ser carregado com poderes mágicos pela pessoa que o cria.
O ato de consagração ou "carga" é que dá ao talismã seus devidos poderes mágicos.O talismã é sempre feito por uma razão definida, enquanto um amuleto é usado de uma forma geral, tais como evitar o mal ou atrair boa sorte. De acordo com a Ordem Hermética da Aurora Dourada, um talismã é ;
"uma figura mágica carregada com a força que se destina a representar."
Deve-se tomar muito cuidado durante a confecção de um talismã, pois as forças universais devem estar em harmonia exata com aquelas que deseja atrair, e quanto mais exato é o simbolismo, mais fácil será atrair a
força.
 Pedra Olho de Trige
. A pedra traz boa sorte e proteção contra o mau-olhado. Também conhecido por trazer lucidez e discernimento. A pedra em si traz coragem, acalmar sua mente,  sorte é uma ferramenta excelente meditação.

Pedra de Ametista
. O cristal de Ametista aquieta e acalma o corpo astral / emocional. Tem elevados poderes de cura e de limpeza e desenvolve a consciên­cia espiritual. Permite ultrapassar dependências, comportamentos compulsivos e blo­queios de todos os tipos. Este cris­tal estimula a memória, dissipa a raiva, a fúria, o medo e a ansiedade.

Cristal de Quartzo com fileto de Turmalina Verde.

.O  Cristal de Quartzo protege-nos das radiações nocivas e hostis. Usado sobre o coração ou na área do plexo solar provoca um imediato alinhamento com a energia do corpo e um acentuado aumento na vitalidade global, que prossegue de maneira cumulativa e continuada enquanto o cristal permanecer no interior da aura
. A Turmalina verde limpa, purifica e transforma energia densa numa vibração mais leve. Liga a energia espiritual à terra, purifica e equilibra todos os chacras e forma um campo protector em volta do corpo.
 
Pedra Citrino com filete de Turmalina Verde
  
. A energia da pedra citrino é semelhante à do sol: aquece, conforta, penetra, energiza e dá vida. E um forte equilibrador emocional, dissipando tensões e depressões,  remove  bloqueios de ordem emocional. Esta pedra alimenta o pensamento e é de grande ajuda para quem deseja encontrar o seu lugar no mundo. Atrair sucesso e equilíbrio profissional.
. A Turmalina verde limpa, purifica e transforma energia densa numa vibração mais leve. Liga a energia espiritual à terra, purifica e equilibra todos os chacras e forma um campo protector em volta do corpo.
 
Triangula olho de Tigre


.Todos os símbolos geométricos, possuem seu valor, mas o triângulo é de grande importância e a variedade em sua aplicação é difundida em todos os sistemas iniciáticos. O simbolismo do triângulo é altamente significativo para a Ordem, cada Irmão que a compõe, deve analisar o sentido filosófico e transcendente deste símbolo, pois o seu entendimento poderá despertar na consciência daqueles que verdadeiramente o entenderam a Iluminação.
. A pedra olho de tigre traz boa sorte e proteção contra o mau-olhado. Também conhecido por trazer lucidez e discernimento. A pedra em si traz coragem, acalmar sua mente,  sorte é uma ferramenta excelente meditação.
 
Triangulo de Ametista
 
. Todos os símbolos geométricos, possuem seu valor, mas o triângulo é de grande importância e a variedade em sua aplicação é difundida em todos os sistemas iniciáticos. O simbolismo do triângulo é altamente significativo para a Ordem, cada Irmão que a compõe, deve analisar o sentido filosófico e transcendente deste símbolo, pois o seu entendimento poderá despertar na consciência daqueles que verdadeiramente o entenderam a Iluminação.
. O cristal de Ametista aquieta e acalma o corpo astral / emocional. Tem elevados poderes de cura e de limpeza e desenvolve a consciên­cia espiritual. Permite ultrapassar dependências, comportamentos compulsivos e blo­queios de todos os tipos. Este cris­tal estimula a memória, dissipa a raiva, a fúria, o medo e a ansie­dade.


 Contato: 71-99959155

Shiva o Destruidor / Transformador




Shiva, Xiva, Siva ou Civa é um deus (Deva) hindu. Chamado de "o Destruidor"' (ou "o Transformador", participa da Trimúrti (a trindade hindu) juntamente com Brama (Brahma), "o Criador", e Vixnu (Vishnu), "o Preservador".
Na tradição hindu, Shiva é o destruidor, que destrói para construir algo novo, motivo pelo qual muitos o chamam de "renovador" ou "transformador". As primeiras representações surgiram no período Neolítico (em torno de 4.000 a.C.)na forma de Pashupati, o "Senhor dos Animais". A criação do yôga, prática que produz transformação física, mental e emocional, portanto, intimamente ligada à transformação, é atribuída a ele.
Shiva é o deus supremo (Mahadeva), o meditante (Shankara) e o benevolente, onde reside toda a alegria (Shambo ou Shambhu).
Shiva segurando o trishula - O tridente que aparece nas ilustrações de Shiva é o trishula. É com essa arma que ele destrói a ignorância nos seres humanos. Suas três pontas representam as três qualidades dos fenômenos: tamas (a inércia), rajas (o movimento) e sattva (o equilíbrio).
A serpente - A naja é a mais mortal das serpentes. Usar uma serpente em volta da cintura e do pescoço simboliza que Shiva dominou a morte e tornou-se imortal. Na tradição da ioga, ela também representa kundalini, a energia de fogo que reside adormecida na base da coluna. Quando despertamos essa energia, ela sobe pela coluna, ativando os centros de energia (chakras) e produzindo um estado de hiperconsciência (samádhi), um estado de consciência expandida.
Ganga - No topo da cabeça de Shiva se vê um jorro d'água. Na verdade é o rio Ganges (Ganga) que nasce nos pés do Senhor Vishnu, e jorra na cabeça de Shiva. Há uma lenda que diz que Ganges era um rio muito violento e não podia descer à Terra pois a destruiria com a força do impacto. Então, os homens pediram a Shiva que ajudasse e ele permitiu que o rio tão logo saísse do Mundo Espiritual, caísse primeiro sobre sua cabeça, amortecendo o impacto e depois, mais tranqüílo, corresse pela Terra.
Lingam - Lingam ("emblema", "distintivo", "signo"), também chamado de linga, é o símbolo fálico de Shiva. Ele representa o pênis, instrumento da criação e da força vital, a energia masculina que está presente na origem do universo. Está associado ao poder criador de Shiva.
O lingam é o emblema de Shiva. Na Índia, reverenciar o lingam é o mesmo que reverenciar a Shiva. Ele pode ser feito em qualquer material, embora o preferido seja o de pedra negra. Na falta de uma escultura, se constrói um lingam com a areia da praia ou do leito do rio; ou simplesmente se coloca em pé uma pedra ovalada.
É comum, nos templos, se pendurar sobre o lingam uma vasilha com um pequeno orifício no fundo. A água é derramada constantemente sobre ele numa forma de reverência. A base do lingam representa yoni, a vagina, mostrando que a criação se dá com a união do masculino e feminino.
Damaru - O tambor em forma de ampulheta representa o som da criação do universo. No hinduísmo, o universo brota da sílaba /ôm/. É interessante comparar essa afirmação com a conhecido prólogo do Evangelho de São João: "No princípio era o Verbo (a sílaba, o som). E o Verbo era Deus. (...) Tudo foi feito por Ele (o Verbo) e sem Ele nada se fez."
É com o som do damaru que Shiva marca o ritmo do universo e o compasso de sua dança. Às vezes, ele deixa de tocar por um instante, para ajustar o som do tambor ou para achar um ritmo melhor e, então, todo o universo se desfaz e só reaparece quando a música recomeça.
Fogo - hiva está intimamente associado ao fogo, pois esse elemento representa a transformação. Nada que tenha passado pelo fogo, permanecerá o mesmo: o alimento vai ao fogo e se transforma, a água evapora-se, os corpos cremados transformam-se em cinzas. Assim, Shiva convida-nos a transformarmo-nos através do fogo do ioga. O calor físico e psíquico que essa prática produz auxilia-nos a transcender os nossos próprios limites.


Nandi - Nandi ("aquele que dá a alegria") é o touro branco que acompanha Shiva, sua montaria e seu mais fiel servo. O touro está associado às forças telúricas e à virilidade. Também representa a força física e a violência. Montar o touro branco, significa dominar a violência e controlar sua própria força.
Sua devoção por seu senhor é tão grande que sempre se encontra sua figura diante dos templos dedicados a Shiva. Ele está deitado, guardando o portão principal.


 
 A lua crescente - A lua, que muda de fase constantemente, representa a ciclicidade da natureza e a renovação contínua a qual todos estamos sujeitos. Ela também representa as emoções e nossos humores que são regidos por esse astro. Usar um crescente nos cabelos simboliza que Shiva está além das emoções. Ele não é mais manipulado por seus humores como são os humanos, ele está acima das variações e mudanças, ou melhor, ele não se importa com as mudanças pois sabe que elas fazem parte do mundo manifesto. Os mestres que se iluminaram afirmam que as transformações pelas quais passamos durante a vida (nascimento e morte, o final de uma relação, mudança de emprego, etc.) não afetam nosso ser verdadeiro e, portanto, não deveríamos nos preocupar tanto com elas.



 
 Nataraja -Neste aspecto, Shiva aparece como o rei (raja) dos dançarinos (nata). Ele dança dentro de um círculo de fogo, símbolo da renovação e, através de sua dança, Nataraja cria, conserva e destrói o universo. Ela representa o eterno movimento do universo que foi impulsionado pelo ritmo do tambor e da dança. Apesar de seus movimentos serem dinâmicos, como mostram seus cabelos esvoaçantes, Shiva Nataraja permanece com seus olhos parados, olhando internamente, em atitude meditativa. Ele não se envolve com a dança do universo pois sabe que ela não é permanente. Como um yogue, ele se fixa em sua própria natureza, seu ser interior, que é perene.


Em uma das mãos, ele segura o Damaru, o tambor em forma de ampulheta com o qual marca o ritmo cósmico e o fluir do tempo. Na outra, traz uma chama, símbolo da transformação e da destruição de tudo que é ilusório. As outras duas mãos, encontram-se em gestos específicos. A direita, cuja palma está a mostra, representa um gesto de proteção e bênçãos (abhaya mudrá). A esquerda representa a tromba de um elefante, aquele que destrói os obstáculos.
Nataraja pisa com seu pé direito sobre as costas de um anão. Ele é o demônio da ignorância interior, a ignorância que nos impede de perceber nosso verdadeiro eu. O pedestal da estátua é uma flor de lótus, símbolo do mundo manifestado.
A imagem toda nos diz: "Vá além do mundo das aparências, vença a ignorância interior e seja como o Sr Shiva, o meditador, aquele que enxerga a verdade através do olho que tudo vê (terceiro olho, Ájña Chakra)."
Pashupati - Pashupati ("senhor dos animais", de pashu, "animais", "feras", "bestas", e pati, "senhor", "mestre") é uma das primeiras representações de Shiva e surgiu no neolítico, por volta de 4.000 a.C.. É representado com três faces, olhando o passar do tempo (passado-presente-futuro). A coroa em forma de cornos de búfalo evidencia a proximidade de Shiva com esse animal que representa as forças da terra e da virilidade. Pashupati está sentado em posição de meditação, o que nos faz pensar que as técnicas meditativas já existiam naquele período. Os quatro animais ao seu redor são o tigre, o elefante, o rinoceronte e o búfalo. Por ser o Senhor das Feras, Pashupati podia meditar entre elas sem ser atacado. Mas, há um outro simbolismo. Esses animais podem representar nossas emoções e instintos mais básicos como o orgulho, a força bruta, o ódio e a sexualidade desenfreada. Pashupati, então, é também aquele que domou suas feras interiores, suas emoções e convive sabiamente com elas. O Shiva Purana, conta que os deuses estavam em luta com os demônios e, como não estavam conseguindo vencê-los, foram pedir auxílio a Shiva. Shiva lhes disse: "Eu sou o Senhor dos Animais (Pashupati). Os corajosos titãs só poderão ser vencidos se todos os deuses e outros seres assumirem sua natureza de animal." Os deuses hesitaram pois achavam que isso seria uma humilhação. E Shiva falou novamente: "Não é uma perda reconhecer seu animal ( a espécie que corresponde no mundo animal ao princípio que cada deus encarna no plano universal). Apenas aqueles que praticam os ritos dos irmãos dos animais (Pashupatas) podem ultrapassar sua animalidade." Assim, todos os deuses e titãs reconheceram que eram o rebanho do Senhor e que ele é conhecido pelo nome de Pashupati, O Senhor dos animais.
Ardhanaríshvara - O lado direito da estátua é claramente masculino, apresentando os atributos de Shiva: a serpente, o tridente etc. Do lado esquerdo, vemos uma figura feminina, com os trajes típicos, o brinco feminino, etc. Esse aspecto de Shiva representa a união cósmica entre o princípio masculino (Shiva) e o feminino (Parvati), entre a consciência (Shiva) e a matéria (Parvati).
As cobras que Shiva usa como colares e braceletes simbolizam o seu triunfo sobre a morte, a sua imortalidade.
O filete de água que se vê jorrar de seus cabelos é o rio Ganges. Conta a lenda que o Ganges era um rio muito revolto que corria na morada dos deuses. Os homens pediram para que o rio corresse também na terra. Porém, devido à violência do rio, seu impacto com a terra seria muito violento, terminando por aniquilá-la. Para resolver o problema, Shiva permitiu que o rio primeiro passasse por sua cabeça para amenizar o impacto com a terra, em seguida escorresse suavemente pelos seus longos cabelos.
Sendo o asceta eremita da Trimúrti, Shiva é considerado o criador da ioga, que teria ensinado pela primeira vez à esposa Parvati.

Fonte: Shiva - Wikipédia, a enciclopédia livre